O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a abertura de um inquérito para investigar a eleição do ex-deputado Eduardo Cunha à Presidência da Câmara. O relator da Operação Lava Jato no Supremo quer saber se o político comprou votos de outros deputados para se eleger. A informação foi obtida pelo portal G1.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o grupo recebeu R$ 30 milhões no ano de 2014 para que Eduardo Cunha fosse eleito “para fazer contraponto à então presidente Dilma Rousseff (PT)”. As supostas irregularidades foram reveladas em acordo de colaboração premiada da JBS, do ex-executivo Ricardo Saud. Ele foi eleito em 2015.
Conforme a delação, o dinheiro teria sido repassado por doações oficiais, entregas em dinheiro vivo, e emissão de notas fiscais frias, sem a prestação do serviço.
Cunha está preso no Rio de Janeiro, no presídio de Bangu. Ele foi preso em outubro de 2016 por ordem do então juiz Sergio Moro, atual ministro da Justiça e Segurança Pública.
(*) Com informações do site Metrópoles
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