Manaus, 28 de março de 2024
×
Manaus, 28 de março de 2024

Brasil

Investimento anjo tem primeira queda no Brasil desde 2010

A queda aconteceu no grupo de investidores que não buscam proativamente oportunidades de negócios em startups -investem apenas em mercados que já conhecem

Investimento anjo tem primeira queda no Brasil desde 2010

O investimento de pessoas físicas em startups, conhecido no mercado como investimento anjo, recuou pela primeira vez desde 2010, quando esse mercado começou a ser monitorado, segundo a Anjos do Brasil, principal organização do setor.

Foram investidos R$ 979 milhões em 2018, 0,4% a menos do que em 2017. em relação ao ano passado.

Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil. (Divulgação/VEJA)

Por outro lado, a organização apontou que o número de investidores cresceu 1,8%, chegando a 7750.

A expectativa da Anjos do Brasil é que o número de pessoas investindo no mercado cresça 5% em 2019.

Em nota, Cassio Spina, presidente da Anjos do Brasil, afirma que a queda aconteceu no grupo de investidores que não buscam proativamente oportunidades de negócios em startups -investem apenas em mercados que já conhecem ou quando recebem uma oportunidade. No grupo dos que atuam ativamente, houve crescimento.

Também aponta que mais pessoas com patrimônio superior a R$ 1 milhão têm investido fora do Brasil, o que desacelerou o mercado.

Veja também

Compromisso do Brasil sobre o clima foi decisivo, diz Macron

INSS vai destravar ações de ressarcimento em caso de feminicídio

Mulheres atendidas pela DPE Parintins ganham crédito do Governo do AM

Ele afirma que é urgente que o Brasil adote políticas que incentivem o investimento em startups, a partir de instrumentos como isenção fiscais para os ganhos do investidor e possibilidade de deduzir o que é aplicado em companhias de tecnologia no Imposto de Renda.

Ele diz acreditar que, com o crescimento das empresas investidas, a arrecadação do governo aumentaria mesmo adotando a medida sugerida.

 

(*) Com informações da Folhapress