Manaus, 23 de abril de 2024
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Brasil

Em carta, Monique diz que foi a melhor mãe que Henry poderia ter tido

Ainda na carta. ela conta que não merece ser condenada por um crime que não cometeu

Em carta, Monique diz que foi a melhor mãe que Henry poderia ter tido

Foto: Reprodução

Presa pela morte do menino Henry Borel, de 4 anos, Monique Medeiros, mãe da criança, escreveu uma carta na qual relata que vivia um relacionamento abusivo. Ela ainda pontua que não acobertou agressões feitas pelo companheiro, Dr. Jairinho. Além disso, ela ainda conta que não merece estar sendo condenada por um crime que não cometeu.

Monique relata que sempre foi uma boa mãe para Henry. Ela ainda diz que nunca bateu no filho e que sofre pela morte do garoto.

“Nunca encostei um dedo no meu filho, nunca bati. Fui a melhor mãe que ele poderia ter tido. Minha vida hoje não faz mais sentido algum”, disse

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Ela ressalta que era manipulada por Jairinho e que se sentia oprimida no relacionamento. “Eu tentava diversas vezes me afastar, mas fui ameaçada por ele”, comentou.

A mãe de Henry ainda conta que teme pela vida da família, pois Jairinho é influente e conhece pessoas que podem machucar ela e a família.

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Relembre o caso

Henry passou o fim de semana anterior à sua morte com o pai, que o deixou no condomínio da mãe e do namorado na noite do dia 7 de março, um domingo, sem lesões aparentes. Na mesma madrugada, Monique e Jairinho levaram o garoto às pressas para o hospital, onde ele chegou já morto.

Um exame de necropsia concluiu que as causas do óbito foram “hemorragia interna” e “laceração hepática” (lesão no fígado), produzidas por uma “ação contundente” (violenta). Ele tinha outras diversas lesões e hematomas pelo corpo.

No hospital, o casal disse que estava em outro quarto quando ouviu um barulho emitido pela criança e se levantou para ver o que havia acontecido. Chegando lá, teriam visto o menino caído no chão, com os olhos revirados, as mãos e pés gelados e sem respirar.

(*) Com informações do Uol