Manaus, 28 de abril de 2024
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Brasil

Família se recusa a enterrar homem encontrado morto em presídio

Conhecido como Dad Charada, o jovem é apontado como mandante de 50 mortes em Palmas.

Família se recusa a enterrar homem encontrado morto em presídio

Velório de Dad Charada já dura dias (Foto: Divulgação)

Palmas (TO) – A família de Carlos Augusto Silva Fraga se recusou a enterrar o corpo do jovem após testado de óbito apontar a causa da morte como “suicídio”. O jovem foi encontrado morto, há três dias, em uma cela do presídio Barra da Grota, em Araguaína.

O Instituto Médico Legal (IML) de Palmas tinha até 16h dessa terça-feira (25) para recolher o corpo de Carlos Augusto Silva Fraga e  refazer o exame de necropsia, após uma decisão liminar, que não foi cumprida até a manhã desta quarta-feira (26).

Conhecido como Dad Charada, o jovem é apontado como mandante de 50 mortes em Palmas.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que o laudo de exame cadavérico foi feito ainda no domingo (23) e apontou lesões no pescoço compatíveis com enforcamento. O documento indicou que não havia sinais de agressão.

Os indícios de lesões e hematomas no corpo  foram percebidos pela família durante o velório.

Veja a nota na íntegra:

A Secretaria da Segurança Pública do Tocantins (SSP-TO) informa que o Laudo de Exame Cadavérico feito no corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, no último domingo (23), aponta constrição do pescoço compatível com enforcamento e ausência de evidências externas e internas de lesões traumáticas.

Não há sinais de afundamento do crânio ou da face. O laudo aponta que a causa do óbito, ocorrido no último domingo, 23, se deu por asfixia mecânica devido a constrição do pescoço com características da modalidade enforcamento.

Vale ressaltar que o exame foi realizado pelo Instituto Médico Legal de Araguaína logo após a comunicação do óbito, sendo concluído dentro do prazo legal de até dez dias, conforme previsto no Código de Processo Penal.

A SSP-TO reitera que as evidências indicam suicídio, por isso, o caso está sendo apurado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína, cujo delegado titular estava de plantão na 5ª Central de Atendimento no dia do ocorrido, tendo requisitado os exames de necropsia, a perícia do local e imagens do circuito de segurança da unidade penal. Portanto, vem acompanhando o caso desde o início e deve concluir o inquérito policial dentro do prazo legal.

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