
Dois dos três desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF4) votaram pela manutenção da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O revisor da Operação Lava Jato, desembargador Leandro Paulsen, seguiu o voto do relator desembargador João Pedro Gebran Neto.
Por volta das 16h, Paulsen disse que a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em desvios na Petrobras é “inequívoca”.
“A autoria e os vínculos de casualidade entre sua (Lula) conduta e atos praticados é inequívoco. Agiu pessoalmente para tanto. Bancou queda de braços com a diretoria da Petrobrás e ameaçou substituir diretores da Petrobrás para facilitar contratações”, afirmou o desembargador. “Há elemento que (Lula) concorreu de modo livre e consciente para os crimes.”
Mais cedo, o juiz federal João Pedro Gebran Neto confirmou a condenação em primeira instância e votou pelo aumento da pena do réu para 12 anos e um mês.
Em julho de 2017, o juiz Sergio Moro havia condenado o petista a nove anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro.
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