BRASÍLIA, DF – O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que será suspenso o contrato de compra da Covaxin, a vacina indiana da Bharat Biotech que é alvo da CPI da Covid. “Não é mais oportuno importar as vacinas nesse momento”, disse Queiroga à CNN Brasil.
O governo brasileiro havia fechado contrato de R$ 1,6 bilhão, em fevereiro deste ano, para aquisição inicial de 20 milhões de doses. Mas a Covaxin não conseguiu até agora autorização para uso emergencial e um pedido anterior chegou a ser negado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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Além disso, a compra da vacina virou pivô de uma denúncia de irregularidades no Ministério da Saúde. A suspeita é de superfaturamento e corrupção. O servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda (DEM-DF), prestou depoimento à CPI do Senado em que relatou ter recebido pressões para autorizar a importação da Covaxin.
A suspensão do contrato ocorre um dia após Jair Bolsonaro ser alvo de uma notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) acusado de prevaricação. Senadores apontam que o presidente ignorou suspeitas de corrupção no processo de contratação do imunizante, que foi intermediado pela Precisa Medicamentos.
(*) Com informações do site Gazeta do Povo
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