Engenheiro, Empresário e Ex-vice-governador do Amazonas
Há, evidentemente, uma decadência social se impondo em paralelo, o que exige reação imediata e eficiente do poder estatal, sob pena do agravamento da situação e, consequentemente, maior sofrimento da população amazonense.
As tragédias se sucedem, as mortes se acumulam, populações inteiras perdem tudo; mas nada disso consegue sensibilizar a classe política.
A PEC prevê que esse “bônus” será limitado a 35% do teto constitucional (subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal), hoje no valor bruto de R$ 44.008,52.
É escancarada a caótica situação dos presídios e da segurança pública no Brasil, graças à proliferação e diversificação das facções.
Existe, de fato, liberdade política em um país onde 60,2% da população têm renda bruta mensal de até um salário mínimo?
Os governos do Brasil dos últimos 35 anos quase nada fizeram em favor da Amazônia e seus habitantes.
O país tem ainda a divisão de pobres versus ricos e super-ricos, além da diferenciação por gênero e cor.
O país gasta cada vez mais para sustentar uma máquina de dimensões maiores ano após ano.
O Brasil registra um dos piores índices mundiais de retorno dos impostos em serviços para o bem-estar da população.