O clube mineiro convocou uma entrevista coletiva na Toca da Raposa II, em Belo Horizonte, para anunciar as mudanças no comando. Depois da derrota por 1 a 0 para o CSA, no Mineirão, na noite de quinta-feira, o então técnico Abel Braga pediu para não falar com os jornalistas. Abalado, apenas fez um pronunciamento e lamentou não ter obtido bons resultados. “Estou saindo com a consciência doendo porque vim com o intuito único, e exclusivamente, de ajudar esse clube e esses jogadores. Foram 14 jogos, onde conseguimos ficar 11 jogos sem perder e nós não conseguimos sair da zona. Esse peso é de não termos conseguido”, disse.
Na zona de rebaixamento do Brasileirão, o Cruzeiro luta para não passar pelo vexame de disputar a Série B pela primeira vez na história. A equipe tem 36 pontos, um a menos do que o Ceará, o 16.º colocado, e terá pela frente uma tabela muito complicada. Nos três jogos restantes, o clube mineiro vai enfrentar fora de casa Vasco e Grêmio para depois receber o Palmeiras na rodada decisiva.
Curiosamente, o comandante escolhido para tentar salvar o Cruzeiro é Adilson Batista, que até quinta-feira comandava o concorrente direto na luta contra a queda. O ex-zagueiro teve passagem positiva no comando do clube entre 2008 e 2010, com destaque para a campanha de finalista da Copa Libertadores de 2009, quando perdeu a decisão para o Estudiantes, da Argentina.
Ao explicar a saída, Abel comentou que não se via mais em condições de fazer o time evoluir na tabela de classificação. A equipe acumula seis rodadas seguidas sem vitória, com quatro empates e duas derrotas. Neste Brasileirão, o Cruzeiro vai agora para o quarto treinador diferente. O clube começou o campeonato com Mano Menezes, depois teve Rogério Ceni, Abel Braga e, agora, Adilson Batista.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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