Manaus, 28 de março de 2024
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Cidades

‘Macaco’ é seguido e executado com nove tiros no Coroado

De acordo com a polícia, Clarinho estava há seis meses em liberdade condicional pela prática de crime de tráfico de drogas

‘Macaco’ é seguido e executado com nove tiros no Coroado

Clarinho morreu com nove tiros na calçada de uma igreja evangélica (Foto: Josemar Antunes/Amazonas1)

O autônomo Clarinho Gonçalves de Oliveira, 34, conhecido como “Macaco”, foi executado com nove tiros na noite de quarta-feira, 26, enquanto caminhava pela rua Ouro Preto, no bairro Coroado, zona Leste de Manaus.

A vítima respondia no regime condicional por tráfico de drogas e era monitorada por tornozeleira eletrônica após deixar o sistema prisional há seis meses.

Segundo informações do subtenente F. Reinaldo, da 11ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), o crime ocorreu por volta das 19h. Dois homens desconhecidos foram vistos seguindo Clarinho e, ao chegarem em frente do Conselho de Desenvolvimento Comunitário do Coroado (CDCC) e de uma igreja evangélica, efetuaram os disparos à queima-roupa.

 

Testemunhas

 

“Testemunhas relataram que Clarinho caminhava pela rua sem desconfiança. Em determinado momento, dois homens que seguiam a vítima se aproximaram rapidamente e efetuaram vários tiros. Os assassinos fugiram a pé sem serem reconhecidos”, informou o subtenente F. Reinaldo.

Após o crime, um irmão da vítima compareceu ao local e fez o reconhecimento. À polícia, ele relatou que Clarinho morava no município de Borba (distante 151 quilômetros de Manaus) e, que havia deixado o sistema prisional por tráfico de drogas após ganhar liberdade condicional.

A vítima era monitorada por tornozeleira eletrônica (Foto: Josemar Antunes/Amazonas1)

 

Perícia

 

No local, os peritos criminais do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC) recolheram algumas cápsulas de calibre nove milímetros.

Conforme informações da equipe especialista responsável pela produção da prova material, a vítima foi atingida com tiros de calibre nove milímetros, sendo quatro na cabeça, quatro no tórax e um no braço esquerdo.

Durante análise das evidências na cena do crime, foram encontradas com a vítima entorpecentes e uma quantia em dinheiro. De acordo com o delegado Luiz Rocha, plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o crime possui características por acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas.

“A linha de investigação, inicialmente, vai trabalhar com crime relacionado ao tráfico de drogas, porém, não descartamos outros motivos. Vamos ouvir os familiares e testemunhas na delegacia. Imagens de câmeras de segurança nas proximidades devem ajudar na dinâmica do crime”, explicou o delegado Luiz Rocha.

Os familiares não quiseram comentar o assassinato com a imprensa. O corpo de Clarinho foi removido ao Instituto Médico Legal (IML), localizado no bairro Cidade Nova, na zona Norte da capital.