Manaus, 28 de março de 2024
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Cidades

Réu confesso, Mayc se nega a dar mais detalhes e defesa diz que polícia quer incriminar Alejandro

De acordo Josemar Berçot, seu cliente se apresentou voluntariamente e esclareceu tudo o que aconteceu, mas a polícia não quer acreditar nele

Réu confesso, Mayc se nega a dar mais detalhes e defesa diz que polícia quer incriminar Alejandro

Em entrevista ao Amazonas1, o advogado de defesa Josemar Berçot, afirma que polícia quer buscar provas para tentar de alguma forma incriminar Alejandro Valeiko, enteado do prefeito da cidade, Arthur Neto (PSDB), já que seu cliente Mayc Vinícius Teixeira Parede, já teria assumido o assassinado do engenheiro Flávio Rodrigues, e o caso poderia se dar por encerrado.

De acordo Josemar Berçot, seu cliente se apresentou voluntariamente e esclareceu tudo o que aconteceu mas a polícia não quer acreditar nele.

“Meu cliente veio contou tudo o que ele fez,  se apresentou voluntariamente, esclareceu tudo o que aconteceu, e a polícia não quer acreditar nele, só por questões politicas, só porque a polícia quer que o Alejandro tenha envolvimento, assim como a sociedade quer por querem crucifixar o político, e isso é problema da polícia”, relatou informando que seu cliente foi lá para falar a verdade.

“Se ele falou a verdade e  ninguém quer acreditar nele problema, se não tivesse ocorrido na casa do enteado do prefeito, se tivesse ocorrido na casa do João Pedreiro, todo mundo ia acreditar no meu cliente, aí seria verdade, é tudo uma questão política, aí eu cheguei na uma conclusão que não vale a pena haver qualquer desgaste nesse sentido, e eu fui bem claro com ele conversei com ele (Mayc),  e falei, ‘olha você já deu seu depoimento você mantém, se essa é a verdade, então não tem porque agora fazer mais nada’.”

O titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS, delegado Paulo Martins, iniciou nesta quinta-feira, 10, as acareações entre os acusados e os primeiros foram entre Mayc Vinícius Teixeira Parede e Elielton Magno de Menezes Gomes Júnior.

De acordo com o delegado da DEHS, Mayc se recusa a contribuir com fornecimento de seu material biológico para avaliação do DNA, impossibilitante o termino das investigações. Em contra parida o advogado de defesa do suspeito disse.

“Ele negar DNA, é um direito constitucional dele, se recusar a colaborar com a polícia. Mas na verdade ele se recusa porque não importa o que ele faça a polícia sempre vai querer desacredita-ló, então não tem que fazer nada, mas ele não tem nenhum problema se se for ter perícia, vai ser só comprovado que o que ele fala é verdade, mas agora a questão é, ele vai lá, e fala a verdade e a delegada não quer acreditar nele. Ele só quer ficar na dele agora”, finalizou o advogado.