Manaus, 6 de maio de 2024
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Política

PTB vai ao Conselho de Ética da Câmara pedir cassação de Luis Miranda

Segundo a legenda, o deputado “abusa da imunidade parlamentar para cometer atos ilícitos”

PTB vai ao Conselho de Ética da Câmara pedir cassação de Luis Miranda

Foto: Sérgio Lima/Poder360

Brasília/DF – O PTB entrou com representação ao Conselho de Ética da Câmara pela cassação do mandato do deputado Luis Miranda (DEM-DF). A legenda informou que o pedido protocolado na 3ª feira (29.jun).

No documento, a sigla afirma que o parlamentar aliou-se a pessoas e utilizou-se situação de perigo circunstanciada pela pandemia mundial da covid-19, a fim de criar uma narrativa com o objetivo de prejudicar o Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro”, lê-se em comunicado publicado no site do PTB.

Segundo a legenda, o deputado “abusa da imunidade parlamentar para cometer atos ilícitos e violar inúmeros dispositivos”.

Roberto Jefferson, presidente da sigla, é aliado de Jair Bolsonaro.

Leia mais: ‘Não houve irregularidade’, diz líder do governo sobre compra da Covaxin

Luis Miranda e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, apresentaram à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid no Senado suspeitas de irregularidades no contrato da Covaxin, vacina contra a covid-19. Afirmaram que houve pressões internas no Ministério da Saúde para que o imunizante fosse aprovado.

O deputado disse ter alertado Bolsonaro em janeiro sobre as suspeitas de irregularidades na compra da vacina.

O PTB declarou que houve “má fé” na apresentação feita pelo deputado sobre a negociação da Covaxin.

Causa estranheza que o deputado denuncie o suposto crime, apenas três meses após os fatos supostamente cometidos por agentes do Estado”, disse o partido.

Além disso, destaca o grau de parentesco entre o servidor que relatou tal irregularidade, o Sr. Luis Ricardo Fernandes Miranda, que é irmão do deputado federal Luis Miranda, o que demonstra a possível existência de conluio”, continuou a legenda.

“O PTB alega que o parlamentar levou à CPI instalada no Senado Federal uma narrativa diversa dos acontecimentos e infringiu o Código de Ética da Câmara dos Deputados. Portanto, deixa de cumprir a Constituição, desvalorizando as instituições, exercendo o mandato sem respeito à vontade popular, de má-fé e de maneira ímproba, além de desrespeitar a autoridade do Presidente da República.

(*) Com informações do Poder 360

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