Manaus, 23 de abril de 2024
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Cenário

Ramos defende deixar voto impresso para depois: ‘vamos cuidar do que é importante’

'Na primeira semana de agosto, vamos tirar da frente essa questão de voto impresso e cuidar do que é importante pro país', disse Ramos

Ramos defende deixar voto impresso para depois: ‘vamos cuidar do que é importante’

Foto: reprodução

Brasília/DF – Na semana em que o debate sobre o voto impresso teve bastante repercussão, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL), defendeu que as discussões sobre o assunto sejam deixadas para depois, pois, segundo ele, há outros temas mais importantes.

“Na primeira semana de agosto, vamos tirar da frente essa questão de voto impresso e cuidar do que é importante pro país: VACINA, EMPREGO e COMIDA”, escreveu em seu Twitter, neste sábado (24).

A PEC do voto impresso, de autoria da deputada Bia Kissis (PSL), está tramitando na Câmara dos Deputados e prevê impressão do voto na urna eletrônica; proposta divide opiniões.

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A articulação dos parlamentares para derrubar o projeto aumentou depois da suposta ameaça do Ministro da Defesa, Braga Netto, para não realizar as eleições em 2022.

Braga Netto negou ter feito ameaça às eleições, mas o assunto ainda não foi encerrado em Brasília.

Ainda nas redes sociais, Marcelo Ramos disse que desde 1996 que as eleições são realizadas eletronicamente e ocorrem de forma segura, sem nunca ter havido indícios de fraudes.

“Nós temos eleições com voto eletrônico desde 1996, já são treze eleições, fora as suplementares, e nunca houve sequer um indício de fraude. Além do mais, o sistema do TSE já é auditável e para alguém fraudar uma eleição, teria que ocorrer uma invasão no sistema do TSE, seguido de uma fraude que teria que ser replicada em todas as 536 mil urnas espalhadas pelo Brasil, que não são ligadas em redes durante o processo de votação”, escreveu ele.

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Voto soberano

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP) também se posicionou sobre o assunto nas redes sociais.

“A despeito do que sai ou não na imprensa, o fato é: o brasileiro quer vacina, quer trabalho e vai julgar seus representantes em outubro do ano que vem através do voto popular, secreto e soberano. As últimas decisões do governo foram pelo reconhecimento da política e da articulação como único meio de fazer o País avançar”, disse.

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