O empresário Arthur Menezes Soares Filho, conhecido como “Rei Arthur”, confirmou o esquema de pagamento de propina para delegados africanos na escolha do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016.
Arthur foi preso – e solto logo em seguida – na última sexta-feira, 25, em Miami, nos Estados Unidos. Foi a colaboração, inclusive, que salvou ele do risco de deportação para o Brasil. A revelação faz parte dos termos de um acordo de delação premiada.
Segundo as investigações, Rei Arthur usou a offshore Matlock Capital Group para transferir US$ 2 milhões para a conta do filho de Lamine Diack, então presidente da Federação Internacional de Atletismo, a maior federação olímpica.
Outra transação, esta de US$ 10,4 milhões, teria sido transferida para Sérgio Cabral, então governador do Rio de Janeiro, através do doleiro Renato Chebar na conta do EVG Bank. A transação foi comprovada por documentos fornecidos pelas autoridades de Antígua e Barbuda.
(*) Com informações do site Metrópoles
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