Manaus, 19 de abril de 2024
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Cenário

Responsabilizado por fundo eleitoral, Ramos desafia Bolsonaro a vetar: ‘tem coragem?’

O Fundo Eleitoral foi aprovado na última quinta (15). O valor anterior foi do 'Fundão' era de R$ 2 bilhões e deve ir para R$ 5,7 bilhões

Responsabilizado por fundo eleitoral, Ramos desafia Bolsonaro a vetar: ‘tem coragem?’

Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA, DF – A aprovação do fundo eleitoral, o “Fundão”, no valor de R$ 5,7 bilhões, na Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exercício de 2022, na semana passada, gerou um desgaste institucional entre os Poderes Legislativo e Executivo, em Brasília.

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Após sair de internação de um hospital em São Paulo, nesse domingo (18), o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) acusou o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos de ter aprovado a proposta sem tê-la colocado em votação nominal em vez de colocar em destaque a votação.

“O responsável por aprovar isso daí é o Marcelo Ramos. Ele atropelou e ignorou a votação, passou por cima e não botou em votação o destaque”, disse Bolsonaro após passar quatro dias internado com problemas intestinais.

Bolsonaro também criticou a atuação do parlamentar amazonense, na ocasião e disse que o projeto é uma “casca de banana”. “Ele (Ramos) que fez isso tudo, porque se tivesse sido destacado, talvez o resultado teria sido diferente… num projeto enorme alguém botou lá dentro essa casca de banana, essa jabuticaba”, afirmou Bolsonaro.

Por sua vez, Marcelo Ramos (PL) desafiou o presidente a vetar a aprovação do “Fundão” e disse que não tem medo em falar das rachadinhas e maracutaias de Bolsonaro.

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“Tem coragem, @jairbolsonaro? Desafio o Sr. para um debate sobre o Fundão eleitoral que o seu governo criou. Pode escolher o dia, local e horário. Estarei lá! Sem medo! Se quiser, já falamos dos sobrepreço de vacinas, rachadinhas e outras maracutaias! Tem coragem ou vai fugir?”, tuitou Ramos.

Ramos também disse que quem encaminhou a LDO ao Congresso Nacional foi o próprio presidente e que os líderes de Bolsonaro aprovaram o “Fundão”. Marcelo Ramos não votou por presidir a sessão na ocasião. “Quem encaminhou a LDO com previsão de Fundo Eleitoral para o Congresso foi ele (Bolsonaro). Foi o governo dele. Quem articulou a votação na comissão mista do orçamento para definir o valor foram os líderes do governo dele“, comentou.

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