Manaus, 24 de abril de 2024
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Cidades

‘Sinto-me desprezada pela prefeitura nesse momento’, diz moradora de área alagada na Aparecida

No local, mais de dez casas estão na mesma situação e os moradores solicitam essa ajuda do poder público municipal

‘Sinto-me desprezada pela prefeitura nesse momento’, diz moradora de área alagada na Aparecida

Manaus, AM– A cheia 2021 revela contrastes sociais que afetam a realidade de muitas famílias na capital, como é o caso da dona de casa Maria do Socorro, de 67 anos, idosa, desempregada e sem nenhuma renda. Atualmente, ela está vivendo com o benefício que sua filha de 48 anos recebe por invalidez, aproximadamente  R$ 1.100 – que é usado para pagar aluguel e se manter durante o mês. “Me sinto desprezada pela prefeitura nesse momento difícil, tive que sair da minha casa com a minha filha, porque está no fundo. Pago o aluguel com o que não tenho, eu preciso dessa ajuda, minha filha não anda, não fala e depende de mim”, disse dona Maria.

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No local, mais de 10 casas estão na mesma situação e os moradores solicitam essa ajuda do poder público municipal. A equipe do Portal Amazonas 1 esteve, na semana passada, em uma entrega de cestas básicas no Centro Comunitário no bairro Educandos, onde a Secretária Municipal de Assistência Social, Diretos Humanos e Cidadania (Semasdh), Jane Mara Silva de Moraes, nos afirmou, durante a entrevista que a prefeitura está disponibilizando, por meio de verbas planejadas, mais 6 milhões de reais para a Operação Cheia 2021, que visa atender as famílias desabrigadas por meio de aluguel social, cestas básicas e outras ações.

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Para tanto, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (SEMASC) informou, em nota, que o Auxílio Aluguel começará a ser pago a partir da próxima segunda-feira, 31 de maio. Como os cadastros ainda estão acontecendo, ele será pago em lotes. Então, as primeiras famílias cadastradas serão as primeiras a receber; pagamento seguirá tal processo.

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Agora, a família da dona Maria e as demais que estão sofrendo porque tiveram suas casas invadidas pela água, esperam uma providência. Afinal, já são mais de 2 meses vivendo de aluguel e passando sufoco por conta dessa situação. “Necessitamos de qualquer ajuda para pagar nosso aluguel, não temos de onde tirar, e se tiramos daqui, vai faltar mais na frente!”, fala a idosa de 67 anos que mora com a filha portadora de deficiência física.

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