O presidente Jair Bolsonaro foi chamado de “idiota de Ipanema” e “Trump do Samba”, o que seria uma versão brasileira do presidente norte-americano. As críticas partiram do comediante Christian Ehring, que comanda o programa Extra 3, no canal estatal NDR.
O humorístico faz sátiras políticas semanais e escolheu Bolsonaro como alvo das piadas devido ao crescente desmatamento da Amazônia e as recentes declarações sobre o tema por parte dele. O programa foi ao ar na última quinta-feira, 15.
De acordo com o programa, Bolsonaro estaria mais preocupado com o acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia, do que o fato de que está perdendo fundos para a proteção da Floresta Amazônica.
Ele ainda explica como o desmatamento no Brasil funciona para manter plantação de sojas e criação de gado.
Semana passada, a Alemanha anunciou o corte de R$ 155 milhões que eram destinados à preservação do bioma brasileiro. A decisão do país levou em conta dados que mostram que o Brasil não tem conseguido diminuir o desmatamento da região.
Ao ser questionado sobre o assunto, o presidente declarou que o país europeu deveria usar o dinheiro para reflorestar as próprias florestas.
A resposta à provocação de Bolsonaro veio por meio de um post no Facebook da embaixada da Alemanha em Brasília. Com um vídeo das florestas do país um texto diz: “Você sabia que a Alemanha é um dos países mais florestados da Europa? As florestas alemãs são destinos turísticos imperdíveis.”
Provocações não pararam por aí
Durante o programa, Bolsonaro ainda aparece sendo retratado como bobo da corte e o protagonista do filme “O massacre da serra elétrica”. Para concluir o programa ainda fez uma paródia da música Copacabana, de Barry Manilow, intitulada de A canção de Bolsonaro.
A paródia começa com a reprodução de um vídeo em que o presidente fala que, caso eleito, não haveria “um centímetro de terra para indígena e quilombola”. A declaração ocorreu durante palestra no Clube Hebraica do Rio, em 2017, quando ainda era deputado federal.
A paródia, então, segue se referindo ao presidente como uma “pessoa esquisita” que gosta de política e um militar que gosta de atirar nos moradores da Amazônia com um rifle. Ao longo da canção, são várias as imagens utilizadas, como a da discussão do presidente com a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
A música diz que Bolsonaro não se importa quando se fala sobre desmatamento e que “se você falar sobre mudança climática, você será ridicularizado”. A letra ainda diz que o presidente “prefere gado em vez de futuro para crianças”.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.