

Elizabeth Valeiko e Arthur Virgílio: juntos em coletiva para criticar professores da Semed (Semcom)
Coluna Cenário
O Ministério Público do Estado (MP-AM) instaurou um Inquérito Civil para apurar – além de outras denúncias na Secretaria Municipal de Educação (Semed) – a suspeita de perseguição aos professores da rede municipal em decorrência das críticas dos educadores contra a gestão do prefeito Arthur Virgílio Neto (PSDB).
O inquérito foi aberto no mês passado, novembro, e é pautado em na Notícia Fato 040.2017.0000470, levada pelos professores da Semed (temporários e efetivos) que relataram ter sofrido assédio moral por parte de Arthur e da secretária da pasta, Kátia Regina.
Em setembro deste ano, a secretária da Semed chamou os educadores de “criminosos” por organizarem protestos por melhores condições de trabalho. No mesmo mês, o prefeito Arthur Virgílio e a mulher dele, Elizabeth Valeiko, chamaram a imprensa para expor conversas de professores em grupos de WhatsApp nas quais eles definiam as estratégias para questionar a gestão do prefeito. À época, Arthur chegou a ridicularizar os diálogos dos educadores por contas de erros gramaticais e abreviações das conversas, típicos de textos de internet.
Há menos de duas semanas, Arthur Virgílio autorizou a demissão de mais de 1,2 mil professores do Regime de Direito Administrativo (RDA) até o dia 30 de dezembro, mês de Natal, sob o argumento de que o contrato deles terminariam em janeiro de 2018. Para o presidente da Associação de Professores e Pedagogos de Manaus (Asprom/Sindical), Lambert Melo, a demissão em massa é mais um indicativo da perseguição do prefeito Arthur Virgílio contra os professores que se levantaram para questioná-lo sobre sua gestão na área da Educação.
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