Manaus, 3 de julho de 2025
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Cidades

IMMU espera acordo entre sindicatos e acredita que greve pode ser evitada

Arnaldo Flores afirmou ao Portal AM1 que negociações seguem e que há confiança em entendimento entre trabalhadores e empresários.

IMMU espera acordo entre sindicatos e acredita que greve pode ser evitada

(Foto: Celso Maia/Portal AM1 & João Viana/Semcom)

Manaus (AM) – O diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Arnaldo Flores, declarou ao Portal AM1 que o órgão já foi notificado sobre a possibilidade de greve dos rodoviários. Segundo ele, as negociações continuam para evitar prejuízos à população e aos usuários do transporte público de Manaus.

Depois de uma semana marcada por polêmicas no transporte coletivo de Manaus e pela controvérsia em torno da retirada do pagamento em dinheiro nas estações e terminais de integração, os usuários enfrentam uma nova ameaça: a possibilidade de uma greve geral por tempo indeterminado, com início previsto para esta sexta-feira, 4 de julho.

Apesar do cenário preocupante, Arnaldo Flores reforçou, em entrevista ao Portal AM1, que o IMMU trabalha para alcançar um acordo e impedir a paralisação.

“Nós acreditamos que vamos chegar a um entendimento entre os dois sindicatos, o sindicato patronal e o sindicato dos trabalhadores”, afirmou o diretor-presidente.

Mesmo demonstrando confiança na negociação, ele admitiu que, caso a paralisação aconteça:

“A gente acredita que a greve não deverá ocorrer. Entretanto, se ocorrer, certamente o Poder Judiciário será acionado para manter o mínimo permitido na legislação”, declarou Flores.

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Manaus e Região Metropolitana informou oficialmente à população e aos usuários do transporte coletivo da capital amazonense que a greve pode começar à meia-noite desta sexta-feira, 4 de julho.

Em nota divulgada nas redes sociais, o sindicato explicou que a decisão foi tomada em assembleia realizada no sábado, 28 de junho. Os trabalhadores aprovaram a paralisação caso as empresas aumentem a frota de ônibus sem cobradores e obriguem os motoristas a vender cartões de passagem, medidas que, segundo a entidade, comprometem as condições de trabalho e colocam em risco a segurança dos profissionais.

 

(*) Com colaboração da jornalista Isabel Andrade.

 

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