
Capitão Alberto Neto acusa MST de movimentação em estrada no Pará; FETRAF assume autoria do ato (Foto: Reprodução/ Redes sociais - @fetrafpa & @capitaoalbertoneto)
Manaus (AM) – Em vídeo publicado nas suas redes sociais, nessa terça-feira (2), o pré-candidato à Prefeitura de Manaus, deputado federal Capitão Alberto Neto (PL), acusou o Movimento Sem Terra (MST) de ser responsável por protesto na rodovia PA-75 no estado do Pará, que dificultou o acesso de do ex-presidente Bolsonaro (PL) à cidade de Parauapebas.
Com acusações de ‘terrorismo’ e acusações de ‘organização criminosa’, o parlamentar aponta, sem apresentação de provas, o MST como autor do protesto na estrada. Em contrapartida, agricultores familiares e acampados de reforma agrária ligados à Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (FETRAF) assumiram a autoria do protesto.
Segundo os manifestantes, o ato ocorreu como uma resposta ao descaso que o ex-governo teve em relação à agricultura familiar no Pará, onde destacaram os principais motivos do protesto como o fechamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário e a interrupção da reforma agrária no estado.
Ainda segundo a federação, o ato foi uma espécie de “boas-vindas” ao ex-mandatário, ressaltando a importância de políticas públicas que realmente atendam às necessidades da categoria. Com isso, o grupo enfatiza que jamais esquecerá o descaso do governo Bolsonaro com o setor.
“Nem na pandemia, o ex-presidente conseguiu garantir a implantação de uma lei conquistada no Congresso, de socorro aos agricultores e agricultoras num momento de desespero para a humanidade”, diz o texto.

(Foto: Captura de Tela/Redes Socais)
A acusação de autoria do MST foi promovida por Jair Bolsonaro, que cumpre agenda partidária no estado do Pará. O ex-presidente afirmou, ao Metrópole, que estaria sendo impedido de entrar em Parauapebas pelo MST.
(*) Colaborou Maiara Ribeiro, do Portal AM1.
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