Manaus, 5 de maio de 2024
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Cidades

Hospital de Combate à Covid-19 supera a marca de 110 leitos ativos

Do total de leitos ativos, 65 estavam ocupados até a tarde deste domingo: 50 em leitos clínicos, sete em UTI e oito na área vermelha

Hospital de Combate à Covid-19 supera a marca de 110 leitos ativos

(Foto: Márcio Azevedo/Secom)

O Hospital de Combate à Covid-19, na Nilton Lins, superou a marca de 110 leitos ativos neste domingo, 26, uma semana após a sua inauguração pelo governador Wilson Lima.

Até o momento, a unidade conta com 80 leitos de enfermaria, 18 leitos no isolamento da área vermelha e 16 leitos de terapia intensiva, mas a capacidade instalada ainda pode chegar ao total de 400 leitos.

De acordo com o diretor do hospital, Thales Schincariol, a meta é que sejam abertas mais 30 vagas na enfermaria até a próxima terça-feira, 28, e mais 10 leitos de UTI nas próximas duas semanas.

No início da tarde deste domingo, 65 pacientes estavam internados no Hospital de Combate ao Covid-19: 50 em leitos clínicos, sete em UTI e oito na área vermelha, que é destinada aos pacientes recém-admitidos na unidade e que estão passando por triagem.

“Estamos conseguindo evoluir bem. Nas próximas semanas, vamos conseguir aliviar mais as unidades que já estão em sua capacidade plena. Quando chegarmos à capacidade de 250 leitos, vai haver um bom respiro na rede e vamos começar a trabalhar com mais calma e ajudar os hospitais de porta aberta”, avaliou Thales Schincariol.

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O diretor esclareceu que o Hospital de Combate é uma unidade de porta fechada, ou seja, funciona como ponto de retaguarda para a rede de saúde estadual e recebe apenas pacientes encaminhados via Complexo Regulador.

“A população não deve procurar o hospital para atendimento primário porque temos aqui somente pacientes já regulados pela rede. É preciso primeiro buscar atendimento em uma unidade de porta aberta, como os SPAs (Serviços de Pronto Atendimento), UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e prontos-socorros (João Lúcio, Platão Araújo e 28 de Agosto).

Se houver necessidade, ele será incluído no sistema de regulação do Estado e será encaminhado para cá”, explicou.

De acordo com Thales, a convocação dos bombeiros militares da área da saúde também foi essencial para garantir o atendimento no Hospital de Combate à Covid-19.

“A disponibilidade de recursos humanos tem sido um gargalo enfrentado tanto na rede particular quanto na pública. Temos hoje, no Hospital de Combate, a equipe de bombeiros militares, além de profissionais terceirizados. Por dia, temos 16 médicos trabalhando a cada período e este número vai aumentar conforme a demanda”, destacou o diretor.

 

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(*) Com informações da assessoria