Manaus, 28 de março de 2024
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Cidades

Moradores de Presidente Figueiredo pedem impeachment de Romeiro Mendonça

Moradores de Presidente Figueiredo pedem impeachment de Romeiro Mendonça

O protesto ocorreu na semana passada e pedia o impeachment de Romeiro e seu vice. (Foto: Divulgação)

Em forma de protesto, cerca de 1,5 mil pessoas, conforme estimativa da Polícia Militar, bloquearam a BR-174, na tarde desta terça-feira, 19, no município de Presidente Figueiredo (a 107 quilômetros da Capital). Com faixas e gritos de ordem, os manifestantes reivindicaram melhorias na cidade e o impeachment do atual prefeito Romeiro Mendonça e de seu vice Mário Abraão, ambos do PDT, do governador Amazonino Mendes.  

Além da população em geral, várias categorias como professores, profissionais de saúde e até mototaxistas, participaram do ato. 

 

A população bloqueou a Rodovia BR-174 e pediu o afastamento do prefeito Romeiro Mendonça. (Fotos: Jackson Salvaterra)

 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Presidente Figueiredo (Sinsep), Márcio Bastos, afirmou que o prefeito se negou a ter qualquer tipo de dialogo com os representantes dos servidores públicos do município, o que, segundo ele, causou revolta nos funcionários públicos. “Foi necessária essa manifestação. O prefeito não respeita o servidor público. Ele faltou a cinco reuniões marcadas e se nega a conversar com a gente. Ele disse que não iria nos receber porque não queria. O funcionário não é lixo. Falta o básico nessa cidade. Só mesmo uma auditória séria para identificar o que está sendo feito com as verbas públicas do município”, afirmou.  

A assistente social, Cecília Barros, disse que, desde 2017, os projetos sociais do município foram cortados. “Nessa administração não estão sendo respeitados os direitos sociais dos adolescentes, idosos e de toda a população. O secretário de assistência não tem conhecimento do trabalho, essa Secretaria está apenas servindo de cabide de emprego”, reclamou. 

O presidente da Associação dos Mototaxistas União, Nilton Lima, criticou a falta de atenção do poder público para o município. Segundo ele, a população não vê investimento e a economia está estagnada. “O poder público não está tendo respeito por professores, mototaxistas, taxistas, todos. A cidade está acabada, abandonada, toda esburacada. Não tem mais renda nessa cidade, o dinheiro não gira aqui. Toda semana quebra uma moto porque aqui tá só buraco.

As manifestações iniciaram às 16h e até o fechamento desta matéria ainda não haviam encerrado. 

*Colaborou Jackson Salvaterra