Foto: reprodução/G1
O Ministério Público do Amazonas (MPAM) ouviu profissionais e autoridades da saúde de Parintins, após o caso de pacientes amarrados em macas por suposta falta de sedativos e deu um prazo de 24 horas para receber explicações sobre as denúncias.
O caso foi registrado no Hospital Jofre Cohen, que é considerado referência para os casos de covid-19. O MP notificou a diretora da unidade hospitalar, Elinete Melo, para prestar esclarecimentos sobre o ocorrido e sobre a técnica utilizada, além do secretário municipal de Saúde, o médico dermatologista Ronaldo Cardoso, para esclarecer sobre o estoque de medicamentos.
A denúncia foi feita após a divulgação de um vídeo que viralizou nas redes sociais, mostrando pacientes intubados amarrados em macas com ataduras por conta da suposta falta de sedativos na unidade hospitalar.
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Para apurar o caso, o promotor de Justiça Marcelo Barros registrou uma notícia de fato, procedimento que dá início às apurações do MP. Ainda na tarde de terça-feira (23), a promotoria reuniu com profissionais da área de saúde, gestores do hospital e representantes da Secretaria de Saúde local.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Parintins esclareceu que não houve falta de sedativos e que a contenção dos pacientes foi necessária para mantê-los seguros, a fim de evitar que acidentes bruscos acontecessem com eles; devido à diminuição nas doses de sedativos para o processo de extubação e da reação que poderiam ter ao acordar.
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O governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), também constatou, em visita ao município, nesta terça-feira (23) que a cidade está abastecida com medicamentos para o tratamento da covid-19.
Ação do MP
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