Manaus, 19 de abril de 2024
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Manaus, 19 de abril de 2024

Cidades

Professores fecham Ponte Rio Negro em protesto contra governo

A categoria pede reajuste salarial de 15%, mas governo segue afirmando que não é possível atender reivindicação pela Lei de Responsabilidade Fiscal

Professores fecham Ponte Rio Negro em protesto contra governo

Professores e servidores da educação fecharam a Ponte Rio Negro, na manhã desta segunda-feira(22), em protesto contra o descaso do Governo do Amazonas com a categoria. Cerca de 500 pessoas participam da manifestação, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam). 

Professores fecharam entrada da Ponte (Divulgação)

Além dos professores, membros da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e Central dos Trabalhadores do Brasil no Amazonas (CTB-AM) participam do ato. Trabalhadores de Manacapuru, Novo Airão e outros municípios da região metropolitanas se uniram ao protesto.

A categoria pede reajuste salarial de 15%, sendo 3,93% a reposição da inflação, 9,6% a perda do poder de compra referente ao período de 2015 a 2018, quando os trabalhadores ficaram sem reajuste salarial e 1,47% de ganho real. A data base da categoria venceu no dia 1º de março.

Os professores reivindicam ainda, o aumento do auxílio localidade, congelado em R$ 30 há trinta anos, as progressões horizontais e verticais, que não vem sendo cumpridas, vale-alimentação para todos os servidores, vale-transporte sem desconto, plano de saúde para o interior e aposentados, segurança nas escolas e fim do assédio moral por parte dos gestores.

Reunião com o governo

Estava marcada para esta segunda-feira(22), uma reunião entre a categoria e representantes do Estado. No entanto, apenas a Asprom Sindical foi convidada para o encontro. Representantes do Sinteam estão a caminho da sede para tentar participar da reunião.

O governo alega que “a Lei de Responsabilidade Fiscal limita a reposição da data-base ao índice de inflação acumulado nos últimos 12 meses” e por isso, não é possível ofertar percentuais maiores de reajuste.

Peritos também paralisaram atividades

Os Peritos Criminais, Legistas e Odontolegistas do Amazonas realizam, nesta segunda-feira (22) uma paralisação de advertência, em virtude do não pagamento da Data Base de 2015 a 2018 da categoria por parte do Governo do Estado. A mobilização acontece, no estacionamento do Instituto de Criminalística (IC), na zona Norte de Manaus, onde o Sindicato dos Peritos Oficiais do Amazonas (SINPOEAM) deve realizar uma Assembleia permanente durante todo o dia.

Parte da categoria também está presente na manifestação dos professores. Segundo a classe, desde o início de fevereiro que os peritos tentam negociar com o governo, mas não foram atendidos até o momento.

(*) Com informações da Assessoria