Manaus, 10 de maio de 2024
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Manaus, 10 de maio de 2024

Política

André Mendonça é aprovado em sabatina na CCJ; Senado vota ida ao STF

Agora, André Mendonça aguardará votação no Plenário do Senado para seguir para o Supremo Tribunal Federal (STF)

André Mendonça é aprovado em sabatina na CCJ; Senado vota ida ao STF

Foto: Marcos Corrêa / PR

BRASÍLIA, DF – O ex-ministro da Justiça e ex-Advogado-Geral da União, André Mendonça conseguiu passar pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, presidida pelo David Alcolumbre nesta quarta-feira (1º).

A aprovação do nome de Mendonça veio após sabatina que durou mais de oito horas, com aprovação de 18 votos a favor e 9 contra. Agora, cabe ao Plenário da Casa decidir se o escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) pode ocupar o lugar que ficou vago no Supremo após a aposentadoria do ex-ministro Marco Aurélio Mello.

Seguindo o cronograma, a sessão no plenário presidida pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) deve ser aberta entre às 18h30 e 19h. Todos os senadores decidem se a indicação do presidente da República pode realmente ocorrer. Mendonça precisa ser aprovado pela maioria absoluta da Casa — ao menos 41 dos 81 senadores.

A aprovação na CCJ aconteceu após sabatina marcada pela espera recorde entre a indicação por parte de Bolsonaro e a realização da sessão, presidida pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP). Na sabatina, que teve cerca de 8 horas de duração, ele respondeu a uma série de perguntas a 27 parlamentares.

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Em suas declarações iniciais, Mendonça resolveu firmar “comprometimentos” com o Estado Democrático de Direito, bem como com o Estado laico e com a igualdade jurídica “entre todas as partes”. “Na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição”, declarou.

Ao longo da sabatina, André Mendonça também afirmou que chegou a avisar Bolsonaro sobre a impossibilidade de fazer manifestações religiosas no plenário do Supremo Tribunal Federal.

“Sempre tive uma preocupação com isso. Nunca pus no meu currículo profissional o fato de eu ser pastor. Até diante da fala do presidente de orações diante das sessões, expliquei a ele que não há espaço para manifestação publica religiosa durante uma sessão do STF”, disse Mendonça.

A relatora na CCJ foi a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), o que foi definido por Alcolumbre ao acatar a um pedido feito pelas bancadas evangélica e feminina. Segundo adiantado pela analista de política da CNN Thais Arbex, a senadora emitiu parecer favorável a aprovação de Mendonça.

(*) Com informações CNN

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