Manaus, 10 de fevereiro de 2025
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Cidades

‘Ansiedade’ é eleita a palavra de 2024

‘Resiliência’ e ‘Inteligência Artificial’ foram as outras palavras escolhidas em seguida.

‘Ansiedade’ é eleita a palavra de 2024

Foto: Reprodução/Pixbay

PAÍS – A palavra “ansiedade” foi escolhida como a palavra do ano de 2024 pelos brasileiros, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Instituto de Pesquisa Ideia, em parceria com a empresa de marketing Cause e o aplicativo PiniOn. No levantamento, 22% dos participantes apontaram “ansiedade” como a principal palavra que define o ano, seguida por “resiliência”, com 21%, e “inteligência artificial”, com 20%.

A escolha faz parte da nona edição da iniciativa que busca identificar, por meio da eleição da “Palavra do Ano”, os temas mais marcantes e relevantes para a sociedade em diferentes períodos históricos. A pesquisa reflete as palavras que simbolizam as principais preocupações, desafios e avanços vivenciados pelos brasileiros.

O destaque da palavra “ansiedade” evidencia o impacto crescente desse sentimento na vida das pessoas e como ele tem se manifestado no contexto social atual. A iniciativa também proporciona um espaço para refletir sobre questões que mobilizam o país, trazendo à tona tendências, preocupações e a transformação dos valores ao longo do tempo.

Ansiedade no Brasil

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil lidera o ranking mundial de pessoas diagnosticadas com transtornos de ansiedade, com cerca de 19 milhões de casos. Para o psicólogo Pedro Duarte, o fim de ano, tradicionalmente, intensifica ainda mais esse cenário

“As expectativas para o ano que vem vindo e as frustrações pelos objetivos não alcançados é muito comum nos pacientes com ansiedade. Por isso é necessário um tratamento para resignificar o sentido do futuro”, afirma o profissional.

O termo “síndrome de fim de ano”, é um termo muito comum. Segundo o psiquiatra Luiz Henrique, estudos apontam que o estresse dos brasileiros aumenta ainda mais no fim de ano.

“Este sentimento é provocado pela combinação de pressões sociais, análise das conquistas pessoais e profissionais”, analisa o médico.

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