Manaus, 3 de julho de 2025
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Cenário

Após terceira derrota, Menezes avalia que ‘povo não aguenta mais queda de braço’

Aliado de Bolsonaro no Amazonas, o coronel, além da esquerda, já esteve em 'queda de braço' com os próprios aliados da direita em Manaus.

Após terceira derrota, Menezes avalia que ‘povo não aguenta mais queda de braço’

(Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – Após sucessivas derrotas nas urnas, o ex-superintende da Zona Franca de Manaus (Suframa), coronel Alfredo Menezes (Progressistas), resolveu adotar um discurso mais moderado contra a esquerda.

O aliado, amigo e compadre do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), compartilhou nas suas redes sociais um post do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que anda insatisfeito com o ex-mandatário.

A publicação trata, entre outros pontos, sobre moderação, equilíbrio e diz que “a população brasileira está cansada dessa queda de braço, desse processo de enfrentamento todo dia”.

 

(Foto: Reprodução)

Em 2020, Menezes tentou sua primeira eleição como candidato a prefeito de Manaus. Já em 2022, ele tentou uma vaga ao Senado pelo PL, e por pouco, não se elegeu senador. O coronel recebeu 735.068 votos naquela eleição, mas foi superado por Omar Aziz (PSD), que ficou com 766.878, e amargou sua segunda derrota no Amazonas.

Mais recente, a última derrota de Menezes nas urnas veio nas eleições municipais deste ano, quando foi escolhido como candidato a vice-prefeito de Manaus na chapa de Roberto Cidade (União Brasil). Cidade alcançou a quarta colocação após resultado do primeiro turno em Manaus.

Entretanto, as articulações que o levaram a aceitar a vaga de vice na disputa de 2024 envolvem a “rejeição” dos ex-aliados do PL e uma “queda de braço” interna.

O ex-superintende recebeu a promessa de Bolsonaro de que seria candidato a prefeito de Manaus após a votação para o Senado, o que não aconteceu e ainda rendeu à saída de Menezes do Partido Liberal, hoje, “abrigado” no grupo político do governador Wilson Lima (União Brasil).

O político, que já se autointitulou “soldado de Jair Bolsonaro”, hoje, baixa o tom e tenta contornar os “fracassos” nas eleições e as próximas movimentações políticas, aparentemente, com ou sem o “compadre”.

 

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