
(Foto: Reprodução)
Em uma entrevista ao programa “Mariana Godoy Entrevista”, da RedeTV!, deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) disse que lamenta a morte do jornalista, mas que “não estava lá” para confirmar que ele foi morto pelo regime. O comentário foi feito na semana em que a Corte Interamericana de Direitos Humanos condenou, por unanimidade, o Brasil pelo assassinato de Vladimir Herzog.

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“Alguns inocentes acabaram tendo um fim que não mereciam, no meu entender. O caso do Vladimir Herzog, muitos falam que ele praticou o suicídio”, disse o o deputado federal.
“Lamento a morte dele, em que circunstância, se foi suicídio ou morreu torturado. Suicídio acontece, pessoal pratica suicídio”, afirmou.
Questionado se não é importante reconhecer que o jornalista foi assassinado na ditadura, Bolsonaro disse que “essa é uma história que passou” e voltou a questionar que tenha havido ditadura no Brasil. “Me define o que é ditadura? Nós tínhamos liberdade de ir e vir”, argumentou.
Sobre declaração dada cerca de duas décadas atrás sendo favorável à tortura, o pré-candidato ponderou sobre o “limite entre energia e tortura” e disse que é preciso “parar de dar tratamento humano para quem não é ser humano”, em referência a pessoas que cometem crimes como o homicídio.
Bolsonaro também voltou a defender mudanças no estatuto do desarmamento para a flexibilização da posse e do porte de armas para o cidadão comum. “Um povo armado nunca se submeteria a uma ditadura”, exemplificou. No programa, o parlamentar disse que ainda sonha em ter o senador Magno Malta (PR-ES) como vice. “Meu noivo chama-se Magno Malta”, disse Bolsonaro.
A afirmação foi feita em resposta à pergunta sobre se aceitaria ter como companheira de chapa a advogada Janaína Paschoal, que declarou apoio a ele na corrida presidencial.
*Informações retiradas do UOL
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