Manaus, 18 de maio de 2024
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Manaus, 18 de maio de 2024

Cidades

Caixa Econômica deve ampliar expediente e atendentes no Amazonas

Justiça determinou que atendimento nas agências deve voltar a ser de 8h às 14h com, no mínimo, 50% dos funcionários

Caixa Econômica deve ampliar expediente e atendentes no Amazonas

A Justiça Federal no Amazonas determinou, em caráter liminar, que a Caixa Econômica Federal (CEF) retome o expediente de 06 horas, no horário entre 08:00 e 14h:00, bem como inicie o funcionamento das agências aos sábados para o atendimento às pessoas que vão receber o auxílio emergencial durante a pandemia.

A decisão da juíza federal Jaiza Fraxe, da 1ª Vara Federal/AM, determina, também, o imediato aumento do quantitativo de vigilantes para 70 pessoas (mais de 60% )para a área externa, bem como de recepcionistas para 11 pessoas (25%) para prestar informações sobre o auxílio emergencial.

A magistrada diz, ainda, que o Estado do Amazonas e o Município de Manaus  devem dispor de efetivo suficiente das forças de segurança locais, para que, em conjunto com os funcionários e  terceirizados do banco, mantenham a ordem e a distância mínima entre as pessoas a serem atendidas nas agências.

E também: assistentes sociais ao atendimento da população, em especial das pessoas digitalmente excluídas e daquelas que precisem de auxílio e de informações para realização do cadastro, do acompanhamento do pedido e do recebimento do benefício, sempre em atenção às normas sanitárias para contenção da propagação da COVID-19, por meio de atendimento presencial.

As forças de segurança deverão auxiliar na organização das filas, evitando aglomerações (tais como a interdição de parte das vias públicas onde se localizam as agências e correspondentes bancários). Confira a decisão na íntegra, clique aqui.

A medida é decorrente de Ação Civil Pública, proposta pelo Ministério Púbico do Estado do Amazonas (MPAM); Defensoria Pública do Estado (DPE); Defensoria Pública da União (DPU); Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado (ALE/AM) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AM), que acionaram a Justiça Federal, no último dia 30 de abril.

*Com informações de assessoria