Manaus, 29 de março de 2024
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Brasil

Caminhoneiros programam nova parada em 1º de novembro

Caminhoneiros deram um prazo de 15 dias para que as demandas deles sejam atendidas pelo governo de Bolsonaro, caso contrário vão parar

Caminhoneiros programam nova parada em 1º de novembro

Foto: Reprodução/Twitter

BRASIL – Movimentos que representam os caminhoneiros em todo o Brasil reuniram-se nesse sábado (16), em comum acordo caso as demandas da categoria não sejam atendidas em um prazo de 15 dias pelo governo de Jair Messias Bolsonaro (sem partido), os motoristas vão realizar uma nova paralisação a partir de 1º de novembro.

Entre as demandas estão o estabelecimento e cumprimento de um frete mínimo, redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras. Estiveram reunidos a CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística), o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) e a Abrava (Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores). As entidades são ligadas aos caminhoneiros autônomos que participaram da greve de 2018.

“O governo Bolsonaro teve o prazo de três anos para melhorar a vida do transportador autônomo e nada foi cumprido”, declarou Carlos Alberto Litti Dahmer, diretor da CNTTL.

“Daremos mais 15 dias para que a nossa pauta, que é de conhecimento do ministro Tarcísio [de Freitas, da Infraestrutura] e do governo Bolsonaro, seja aplicada de fato para os caminhoneiros”, afirmou.

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Segundo ele, os caminhoneiros enfrentam dificuldades nunca vistas. Litti Dahmer destacou que a situação vem piorando ao longo dos últimos três anos de “desgoverno” Bolsonaro. “Nosso chamado de paralisação tem o respaldo de 1 milhão de caminhoneiros  e a sociedade virá conosco”, disse.

Os caminhoneiros declaram que as reinvindicações giram em torno da:

  • redução do preço do diesel e revisão da política de preços da Petrobras, conhecida como PPI (Preço de Paridade de Importação);
  • constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete;
  • retorno da Aposentadoria Especial com 25 anos de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e a inclusão do desconto do INSS pago pelo caminhoneiro (PL2574/2021) na Lei do Documento de Transporte Eletrônico;
  • aprovação do novo Marco Regulatório do Transporte Rodoviário de Cargas (PLC 75/2018);
  • aperfeiçoamentos na proposta do voto em trânsito no Senado.
  • melhoria e criação de Pontos de Parada e Descanso (Lei 13.103/2015).

(*) Com informações do Poder360

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