Manaus (AM) – A Justiça do Amazonas reiniciou nesta terça-feira (3) o julgamento do caso em que envolve a morte da artista venezuelana Julieta Hernandez, ouvindo cinco testemunhas durante a audiência de instrução referente ao assassinato de Julieta Hernández. Os depoimentos ocorreram presencialmente no Fórum de Justiça Desembargadora Nayde Vasconcelos, em Presidente Figueiredo, município onde ocorreu a morte. A audiência precisou ser adiada novamente porque uma sexta testemunha, entretanto, não compareceu, o que levou o juiz a agendar uma nova sessão, com data ainda indefinida.
Durante a audiência, a defesa da família de Julieta reiterou o pedido para que o crime seja reclassificado de latrocínio para feminicídio. A artista, conhecida por interpretar a palhaça Jujuba e ser cicloviajante, foi brutalmente estuprada, queimada e enterrada em uma cova rasa nas proximidades do local onde estava hospedada em Presidente Figueiredo no fim do ano passado.
Os acusados, Thiago Angles da Silva e Deliomara dos Anjos Santos, confessaram o crime à polícia e foram denunciados por estupro, latrocínio e ocultação de cadáver. A defesa de Julieta quer mudar a tipificação do crime para que a possibilidade da pena possa aumentar, o que não foi aceito pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM).
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