Manaus, 8 de maio de 2024
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Esportes

CBF quer definir técnico da Seleção até final de abril

O foco principal do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, é Carlo Ancelotti, do Real Madrid

CBF quer definir técnico da Seleção até final de abril

E há ainda outros dois estrangeiros que se colocaram à disposição para treinar o Brasil (Foto: Reprodução/ Instagram/ CBF)

Rio de Janeiro (RJ) – Mais de três meses após o fracasso na Copa do Mundo do Catar, e oficialmente há mais de dois com o cargo vago desde que Tite assinou a rescisão de seu contrato, a seleção brasileira segue em busca de um novo treinador. No sábado (25), caberá ao interino Ramon Menezes comandar o Brasil no amistoso com o Marrocos, na cidade de Tanger. E só no mês que vem a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deverá apresentar uma proposta oficial para os favoritos ao cargo.

O foco principal do presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, é Carlo Ancelotti, do Real Madrid. O nome do italiano começou a ser especulado ainda no fim do ano passado, mas nunca foi confirmado por Ednaldo – nem o dele, nem o de nenhum outro.

No início de abril, Ednaldo Rodrigues irá à Europa para cumprir uma agenda pública – acompanhar a Finalíssima, entre as seleções femininas de Brasil e Inglaterra – e outra nem tanto: tentar avançar na contratação de Ancelotti e, eventualmente, visitar outros clubes para além do Real Madrid.

Carlo Ancelotti, por exemplo, tem mais um ano de contrato com o Real Madrid. O clube está prestes a disputar as quartas de final da Uefa Champions League e, ainda que esteja distante da liderança, também tem alguma chance de conquistar o Campeonato Espanhol. Assim, o treinador dificilmente irá abrir negociações com a CBF antes de ter a temporada atual definida – a decisão da Liga dos Campeões é em 10 de junho.

Antes de abrir negociação com Ancelotti, o presidente da CBF quer se encontrar com dirigentes do Real Madrid para manifestar seu interesse. Nomes como o francês Zinédine Zidane e do espanhol Luis Enrique também já foram citados como possíveis substitutos de Tite.

E há ainda outros dois estrangeiros que se colocaram à disposição para treinar o Brasil: o português Jorge Jesus, cujo contrato com o Fenerbahçe, da Turquia, não deverá ser renovado; e o alemão Joachim Löw, o técnico que infligiu o 7 a 1 na seleção na Copa do Mundo de 2014.

Nenhum desses quatro, porém, estão entre os preferidos na CBF. Prova disso é que, à exceção de Jesus, os outros três estão desempregados e já poderiam ter sido contratados para o amistoso do próximo final de semana, o que acabou não acontecendo. O português, por sua vez, vem de uma sequência de resultados ruins e não é mais o grande nome que era em 2019, quando fez sucesso no Flamengo.

Dentre os que atuam no Brasil, Abel Ferreira e Fernando Diniz são dois treinadores que tiveram seus nomes associados à seleção, mas nenhum deles ocupa o topo da lista entre os favoritos.

(*) Com informações da Agência Estado

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