
(Foto: Divulgação)
Manaus (AM) – O Amazonas tem dois períodos: chuvoso e menos chuvoso. O período mais chuvoso normalmente tem início em novembro e vai até abril e meados de maio, porém, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) prevê para este ano chuvas abaixo da média.
Conforme a meteorologista Andrea Mendes, o fenômeno do El Niño tem sinais bem distintos. Agora, o fenômeno promove chuvas em excesso na Região Sul do país, principalmente no Rio Grande do Sul, ultrapassando as cotas de inundação. O nível dos rios subiu em municípios das bacias dos rios Caí, Taquari e Uruguai; enquanto as regiões Norte e Nordeste registram um período de seca.
O primeiro ‘Alerta de Cheias do Amazonas’ divulgado no início de abril, pelo Serviço Geológico do Brasil, também aponta para um cenário ainda com reflexos da seca severa que afetou o Amazonas no ano passado. A falta de chuvas dificulta ainda mais a recuperação dos rios.
E é o El Niño que tem provocado o alagamento na Região Sul do País, mas que deve ser substituído pelo La Niña, a partir de julho. Conforme os órgãos que monitoram o clima, o La Niña deve promover mais chuvas na Região Norte, contudo, ainda é cedo para dizer qual será o comportamento do fenômeno.
O mapa prevê uma máxima na previsão climática para maio, junho e julho, indicando que as chuvas vão ficar abaixo da média. Já em outras situações, deve chover no previsto, ou seja, se a climatologia é de 100 milímetros, choverá 100 milímetros.
Então, é esse padrão que pode ser esperado, conforme o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC) em conjunto com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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