Manaus, 30 de abril de 2024
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Cidades

Ciranda de Manacapuru tem espaço inclusivo para PcDs em arquibancada

O espaço reservado é gratuito e conta com equipe de intérprete de Libras e audiodescritores trazendo uma experiência única a PcDs.

Ciranda de Manacapuru tem espaço inclusivo para PcDs em arquibancada

( FOTOS Marcio James / Secretaria de Cultura e Economia Criativa)

Manaus (AM) – Gestos que traduzem os espetáculos das cirandas, permitem às Pessoas com Deficiência (PcDs) uma experiência memorável no 25º Festival de Cirandas de Manacapuru. Intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais) e audiodescritores compartilham com eles tudo o que acontece na arena durante as apresentações das cirandas Flor Matizada, Guerreiros Mura e Tradicional.

Em meio à arquibancada do Cirandódromo, o espaço inclusivo, reservado às pessoas com deficiência, potencializa a emoção do momento. A iniciativa é do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa.

O roteiro, a temática, o cenário entram na narrativa do audiodescritor, posicionado dentro da cabine, e um sistema integrado de som permite a comunicação com os PcDs. Gilson Pereira é cego e aprovou a iniciativa.

“É maravilhoso você estar num lugar desses, com acessibilidade, com pessoas para te receber. É uma festa que todos nós estamos incluídos pelo poder da força da cultura, do lazer e acima de tudo de pessoas que trabalham em prol da inclusão social no estado do Amazonas”, comemora Gilson.

A assessora de acessibilidade da secretaria de cultura, Marssiclea Brito, ressalta a importância do espaço inclusivo e equipado com os recursos necessários à oferta do serviço.

“É muito importante a preocupação da secretaria de cultura em trazer um espaço acessível para um evento grandioso como esse. Os PcDs precisam se sentir acolhidos e respeitados e isso a secretaria faz o seu papel muito bem”, destaca.

Entre as pessoas com deficiência, o manacapuruense Marivelter, 42 anos, é surdo e, pela primeira vez, prestigiou o festival vivenciando cada momento.

“É muito importante um espaço interativo com este, me sinto muito inserido neste ambiente da dança e acolhido. Ainda mais feliz por assistir à ciranda Flor Matizada, que a minha preferida”, se comunicou Marivelter com ajuda de um intérprete.

O recurso de audiodescrição começou a fazer parte dos eventos culturais do estado desde 2008, durante o Festival Amazonas de Ópera, no Teatro Amazonas.

Em Manaus, os espaços que recebem espetáculos culturais estão adaptados às pessoas com deficiência. Assim como o Festival Folclórico de Parintins, o de cirandas de Manacapuru entra na relação de eventos nos municípios que potencializam os direitos aos PcDs.

(*) Com informações da assessoria

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