

Rosalda reclamou da organização do Enem por não considerar o tempo de prova para as grávidas (Newton Monteiro)
Por Islania Lima
Da Redação*
A estudante Meire Barros, de 28 anos, que etsá com seis meses de gestação, foi uma das grávidas que se viram obrigadas a sair mais cedo da avaliação do Enem, em Manaus. Ela reclama que o fuso horário atrapalhou a rotina especialmente de quem é gestante e precisa ter um controle mais rígido sobre a alimentação.
É que capital amazonense está duas horas atrasada em relação ao horário de Brasília. Assim, em vez de os candidatos começarem o Enem às 13h30, como grande parte do país, começaram às 11h30.
“Estou sem comer há mais de seis horas por causa da prova, isso é totalmente prejudicial e deve ser revisto pelos organizadores do Enem”, destacou Meire.
Outra grávida, a estudante Rosalda Félix também foi uma das primeiras a deixar o local de prova no início desta tarde para se alimentar. Ela conta que, antes de sair para o local onde realizaria o exame, não conseguiu almoçar e trouxe apenas um pedaço de bolo.
Por conta da gestação, ela sentiu necessidade de acelerar o término da prova, para poder alimentar a si própria e o bebê. Rosalda também desaprova o horário escolhido para o exame. “É um tempo gigantesco de espera”, afirmou ela.
(*) O texto acima foi reproduzido no Portal do Jornal O Globo
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