
(Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)
Brasília (DF) – Aos 35 anos, o deputado federal Hugo Mota (Republicanos – PB) fez história ao ser eleito o mais jovem presidente da Câmara dos Deputados neste sábado (1°), desde 1971. Com uma expressiva vitória, Mota obteve 444 votos, garantindo uma ampla maioria.
Com essa eleição, Mota se torna o segundo presidente mais votado da história da Câmara, ficando atrás apenas de Arthur Lira (PP-AL), que continua sendo o recordista com 464 votos, alcançados em 2023.
Lira, aliás, foi o principal cabo eleitoral de Mota durante a disputa pela presidência da Casa, desempenhando um papel crucial em sua vitória.
O deputado federal contou com o apoio de um bloco político muito bem articulado, formado por 17 partidos, incluindo PL, PT, PCdoB, PV, União Brasil, PP, Republicanos, PSD, MDB, PDT, PSDB, Cidadania, PSB, Podemos, Avante, Solidariedade e PRD, totalizando 494 deputados.
Hugo Motta não é diretamente parte da oposição ao governo Lula, mas sua eleição à presidência da Câmara tem implicações importantes para as relações entre o Executivo e o Legislativo, uma vez que a eleição ocorre em um momento desafiador para o presidente da República, que enfrenta resistência da oposição.
O fato de ele ter sido eleito com apoio de partidos como o PL e o PP, que são de orientação mais conservadora e de oposição ao governo Lula, indica que sua presidência pode ser marcada por um equilíbrio de forças, onde ele pode negociar com ambos os lados.
A bancada amazonense, por exemplo, votou pela sua vitória. O deputado federal Silas Câmara, líder do Republicanos no Amazonas, já contava com a sua vitória e até publicou um post o parabenizando minutos após os resultados.
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