
(Foto: Divulgação/Suframa)
Manaus (AM) – Com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin, em Manaus, o Conselho de Administração da Suframa (CAS) aprovou, nessa sexta-feira (13), 19 projetos com investimentos previstos de R$ 400 milhões e a criação de 514 novos empregos no Amazonas.
Como resultado, cerca de 514 novos empregos devem ser gerados no estado.
Essa foi a última reunião de 2024 do CAS. A participação do vice-presidente no encontro reforça a atenção ao modelo econômico de Manaus, alvo de ataques.
Ao todo, a Zona Franca de Manaus (ZFM) aprovou 131 projetos industriais neste ano, que somam R$ 4,2 bilhões e uma previsão de faturamento de R$ 22,5 bilhões.
Na ocasião, Alckmin falou sobre os números registrados pela ZFM durante 2024.
“De janeiro até outubro, ainda não fechamos o mês de novembro, tivemos um faturamento de R$ 170 bilhões pelas empresas da região, com destaque para os bens de informática, que lideraram com mais de 22%, seguidos pela eletroeletrônica, com 18%, e duas rodas, com 17,98%. O setor químico, com quase 10%, e os setores termoplástico e mecânico também desempenham um papel importante, além de um recorde no número de trabalhadores, com 125.277 postos, o que é fundamental para a economia”, avaliou Alckmin.
Ataques
Recentemente, durante a votação da reforma tributária na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) se posicionou contra o modelo econômico de Manaus. As críticas de Moro foram rebatidas pelos senadores do Amazonas Eduardo Braga (MDB) e Omar Aziz (PSD).
A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também se manifestou contra a ZFM nos últimos dias.
A manutenção dos benefícios da Zona Franca de Manaus tem causado incômodo à instituição, que considera inconstitucional a garantia de 100% do crédito presumido do IBS.
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