Manaus, 4 de maio de 2024
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Economia

Com alta de 50,78%, gasolina é a principal vilã da inflação brasileira em 2021

Na segunda posição aparece a energia elétrica residencial, com uma variação acumulada de 31,87%, e do etanol, que subiu 69,4%

Com alta de 50,78%, gasolina é a principal vilã da inflação brasileira em 2021

Petrobras reduziu o preço médio da gasolina em R$ 0,40 por litro (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

São Paulo, SP – Nos últimos 12 meses, a gasolina acumulou uma alta de 50,78%, sendo a principal vilã da inflação do Brasil e contribuindo 2,49 ponto percentual da alta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os dados de novembro foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (10).

O IPCA já acumula alta de 10,74% nos últimos 12 meses e, mesmo com uma redação no ritmo de alta, o valor para o mês foi o maior desde 2015.

Um levantamento feito pela CNN mostra que a gasolina puxa a inflação no Brasil, sendo acompanhada pela energia elétrica residencial, com uma variação acumulada de 31,87%, e do etanol, que subiu 69,4%.

Leia mais: Projeto que muda política de preços da Petrobras é aprovado no Senado

Vale lembrar que o levantamento realizado também considera o peso de cada item na composição do IPCA. Em 2021, os preços dos automóveis novos subiram 14,24% em comparação com 15,99% dos automóveis usados, porém, a contribuição deles na composição do índice é maior.

Entre as dez maiores contribuições o gás de botijão (alta de 38,88%), gastos com refeição (7,46%), aluguel residencial (6,59%), frangos em pedaços (33,57%) e passagens aéreas (36,53%).

Em relação aos combustíveis e ao gás, o aumento do preço está ligado ao valor elevado do petróleo na cotação internacional. A política de preços da Petrobras segue a cotação mundial, e a alta do dólar agrava a aceleração nos valores.

No caso da energia, a alta no IPCA ocorre por conta do reajuste nas contas de luz para arcar com os gastos de uso das usinas termelétricas, que estão compensando a geração de energia ameaçada devido à crise hídrica no Brasil.

(*) Com informações da CNN

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