MANAUS, AM – Com a confirmação da chegada, neste mês de janeiro, da variante Ômicron ao Amazonas e a explosão de infectados, a tendência é que nas próximas semanas ela seja a variação do vírus predominante no estado. Isso porque cada infectado pela nova variante pode transmitir o vírus para outras 206 pessoas.
A projeção é da diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), Tatyana Amorim, que considerou a alta taxa de transmissão da nova variante. Para ajudar na análise, a FVS encaminhou 600 amostras de pessoas que testaram positivo para a Fiocruz Amazônia.
“Todos nós sabemos que agora em janeiro tivemos a introdução da variante Ômicron, que essa variante Ômicron é o principal motivo do avanço na aceleração de casos. Então, hoje nós estamos enviando para a Fiocruz mais 600 genomas”, explicou Tatyana Amorim, que na ocasião enfatizou não haver registro no Amazonas de pessoas internadas com a nova variante.
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“Nenhum caso foi internado, mas ainda precisamos saber o quanto temos aqui, e agora, hoje, estão indo 600 amostras, para na semana que vem, por meio do sequenciamento genômico, já termos resultado para saber se de fato será a variante Ômicron após a avaliação desses genomas”, concluiu.
Técnica
Dentre as ações de vigilância, o sequenciamento genômico, técnica que requer coleta de amostra de para análise laboratorial, tem sido utilizado para identificar variantes da Covid-19, com objetivo de rastrear e monitorar os casos. A partir disso, é possível adotar medidas e traçar estratégias para contenção da doença.
(*) Com informações da assessoria
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