
(Foto: Reprodução/Redes sociais)
Brasília (DF) – O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta terça-feira (18) que a presidência da Comissão de Relações Exteriores deve ser do deputado federal Felipe Barros (PL-PR).
O imbróglio que fez com que o filho de Bolsonaro, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), desistisse de retornar ao Brasil por medo de ter o passaporte apreendido e a prisão decretada trouxe a possibilidade de um novo nome para a Comissão da Câmara.
“Ele tem essa preocupação de continuar lutando pela liberdade de seu país lá fora e, ao meu entender, pode ajudar muito mais lá do que aqui”, disse o ex-presidente à imprensa nesta terça-feira (18).
O deputado federal havia colocado o nome do líder da minoria, Coronel Zucco (RS), mas o partido deve bater o martelo para Felipe Barros.
“A comissão continua sendo nossa com o Felipe Barros indicado para presidir. O Zucco continua na liderança da minoria na oposição”, disse Bolsonaro.
Ao Portal AM1, a assessoria do parlamentar afirmou que ele aguarda a decisão final do Partido Liberal. Uma reunião da liderança acontece neste instante na Câmara dos Deputados.
Para o cientista político Guilherme Soares, Barros vem ganhando uma projeção na política e tomando novos espaços, sendo “natural” sua indicação.
“O ex-presidente Bolsonaro, inclusive, vem trabalhando pelo lançamento do nome dele para o Senado em 2026, então acredito que é uma tendência natural que ele passe a ser cada vez mais exposto, e a presidência da CRE é mais um passo nisso”, pontuou o especialista.
Crime de lesa-pátria
Eduardo Bolsonaro é acusado por deputados do PT de crimes contra a soberania nacional. A ação foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelos deputados Lindbergh Farias (RJ) e Rogério Correia (MG). Os parlamentares querem a apreensão do passaporte de Eduardo.
“Ele é acusado de crime de Lesa Pátria, ou seja, o que eu vejo aqui, por exemplo, em alguns países como a Venezuela, Maria Corina está inelegível, por quê? Atos antidemocráticos, aqui, qualquer coisa virou atos antidemocráticos (…) atacar uma instituição é atacar a democracia”, disse o ex-presidente.
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