Amaturá (AM) – A comunidade indígena Nova Itália, localizada na zona rural do município Amaturá (909 quilômetros de Manaus), recebeu, nesta terça-feira (27), um terminal flutuante. A estrutura portuária foi entregue pelo governo do Amazonas, representada pelo vice-governador do estado, Tadeu de Souza.
Construído pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), o terminal faz parte de um projeto pioneiro de fabricação de 31 estruturas para atender ao interior do estado, visando promover mais qualidade de vida, conforto e segurança à população ribeirinha dos municípios.
Segundo a pasta, já foram entregues 28 terminais flutuantes, com investimento superior a R$ 40,1 milhões.
Durante a cerimônia de inauguração, o vice-governador do Amazonas destacou que o terminal irá facilitar o escoamento da produção rural e a mobilidade de cerca de 170 famílias da maior comunidade de indígenas da etnia Ticuna existente em Amaturá. Na localidade, há cultivo de alimentos, como mandioca, banana, abacaxi, cana-de-açúcar, além de pesca extrativista.
“A entrega dessa infraestrutura faz parte de um programa iniciado no final do primeiro mandato do governador Wilson Lima, para melhorar o transporte de cargas e passageiros e movimentar a economia das comunidades. O Alto Solimões é prioridade na nossa gestão e isso é apenas um pontapé inicial de muito que ainda está por vir”, assegurou Tadeu de Souza.
Batizado pela prefeitura local como “Porto de Nova Itália – Juvenal Albino Augusto Yecüücu”, em homenagem póstuma a um indígena local, o terminal flutuante possui 168 metros quadrados, capacidade de carga de 20 toneladas e iluminação em LED que pode ser mantida por placas de energia solar. Com conceito sustentável, a estrutura dispensa fiações elétricas para funcionar.
A cerimônia de inauguração do terminal flutuante também teve a presença do prefeito de Amaturá, José Eufrásio; do vice-prefeito Evandro Nunes; do presidente da Câmara Municipal, Jonas Eufrásio; e do deputado estadual Abdala Fraxe.
Estrutura
Os terminais flutuantes construídos pela Seinfra também são compostos por boias, perfis alocados no sentido transversal e longitudinal, e um convés, todos em aço. Além disso, há uma cobertura de 8,20 metros por 10 metros, com cinco tesouras apoiadas e 10 pilares metálicos, e piso antiderrapante.
(*) Com informações da assessoria
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