Manaus, 3 de maio de 2024
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Cidades

Conselho da Amazônia irá se reunir para expor metas para a região, anuncia Mourão

Conselho deve apresentar plano com os objetivos e metas das ações para a proteção, preservação e desenvolvimento da região amazônica.

Conselho da Amazônia irá se reunir para expor metas para a região, anuncia Mourão

BELÉM, PA - 05.03.2020: GENERAL MOURÃO EM BELÉM - Coletiva de imprensa do Vice Presidente General Mourão em Belém sobre a reunião do Conselho da Amazônia Legal com o governo do Pará nesta quinta feira(05) na Base Aérea de Belém, ALA 9. (Foto: Filipe Bispo /Fotoarena/Folhapress) ORG XMIT: 1887097

O vice-presidente Hamilton Mourão declarou hoje, 5, em Belém, que o Conselho da Amazônia vai fazer sua primeira reunião no próximo dia 25 e apresentará o primeiro plano com os objetivos e metas das ações para a proteção, preservação e desenvolvimento da região amazônica. Mourão visitou Belém, no Pará, na manhã desta quinta-feira e seguiu nesta tarde para Macapá, no Amapá, e depois, São Luís, no Maranhão.

Ele já esteve em Roraima e no Amazonas, nas próximas semanas fará visitas nos demais estados da Amazônia Legal – Mato Grosso, Rondônia, Acre e Tocantins. O objetivo do vice-presidente é ouvir as propostas dos governos estaduais, suas necessidades e os pontos de convergência que podem se integrar ao trabalho do governo federal.

“Se não houver essa junção de esforços entre o que o governo federal realiza e o que os governos estaduais têm planejado, não vamos cumprir a meta de proteger, preservar e desenvolver a Amazônia”, disse, em entrevista coletiva, em Belém. O Conselho da Amazônia foi reinstalado pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro deste ano para integrar ações federais na região amazônica, incluindo articulação com estados, municípios e a sociedade civil.

Financiamento

Para Mourão, é preciso também buscar financiamento para ações contra o desmatamento ilegal, incluindo o uso dos recursos do Fundo Amazônia. “O governo federal tem que fazer seu esforço para que as nações que desejam colocar recursos no Brasil o façam e sejam direcionados para aquelas atividades que são necessárias para nós”, disse.

“Exemplo, no Pará, onde o governador criou a força ambiental, isso tem um custo e pode ser coberto por um fundo dessa natureza. Ou temos que fazer ordenamento territorial, que é prioritário, e nós poderíamos usar recursos de fora, já que os nossos recursos não alcançam todas as necessidades. Então, não vamos abandonar o Fundo Amazônia”, explicou o vice-presidente da República.

O uso do mecanismo de precificação e crédito de carbono também deve avançar no país, de acordo com Mourão. “De modo que grandes empresas poluidoras possam fazer sua contrapartida com proprietários de terras da Amazônia, para que mantenham sua propriedade intocada e, com isso, recebam recurso. Então, vai valer muito mais ter a floresta em pé do que derrubada”, finalizou.

 

(*) Com informações da Agência Brasil