Na próxima quarta-feira (04), o ex-ministro Eduardo Pazuello, general que comandou a Saúde no período mais latente do negacionismo de Bolsonaro, será sabatinado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. O depoimento dele é bastante aguardado já que é um fiel escudeiro do presidente Jair Bolsonaro.
Interlocutores opinam que a participação de Pazuello na CPI tem potencial de gerar forte desgaste para o governo.
Diferentemente de Mandetta e Teich, o general não criou qualquer obstáculo para o incentivo do uso da hidroxicloroquina e da azitromicina como medicamentos para o tratamento da Covid, mesmo sem eficácia comprovada.
Ainda em 2019, Pazuello também acatou a ordem de Bolsonaro de cancelar a aquisição de doses da Coronavac. A vacina é trunfo político do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e hoje é a mais usada no Plano Nacional de Imunização.
Congressistas e até mesmo auxiliares de Bolsonaro já não descartam que Pazuello possa acabar abandonado pelo governo para proteger o presidente.
Depoimentos agendados para esta semana
Luiz Henrique Mandetta”
ex-ministro da Saúde
Quando” terça-feira (4)
Nelson Teich”
ex-ministro da Saúde
Quando” terça-feira (4)
General Eduardo Pazuello”
ex-ministro da Saúde
Quando” quarta-feira (5)
Marcelo Queiroga”
ministro da Saúde
Quando” quinta-feira (6)
Antonio Barra Torres”
diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
Quando” quinta-feira (6)
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