No fim da tarde de terça-feira (9), uma cratera abriu na avenida Torquato Tapajós e gerou inúmeros transtornos em Manaus. Segundo a equipe de comunicação da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), engenheiros estudam a extensão da substituição que será feita na pista e afirmam, ainda, que a cratera formada nessa avenida é mais grave do que a formada na João Valério; equipes avaliam interditar segundo trecho do local.
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Em resposta ao Amazonas 1, a Seminf informou que “assim como a cratera formada na avenida João Valério, estamos falando de estruturas de mais de 40 anos, onde o sistema de drenagem era feito com materiais hoje ultrapassados. Só que essa cratera é bem pior, o problema é mais grave, tendo em vista que nessas estruturas não passam só tubulações de água, também estão cabos de fibra ótica de internet e telefonia”, explicam.
A assessoria da Seminf ressaltou que engenheiros presentes no local estudam interditar e substituir as estruturas de drenagem do segundo trecho da pista. A secretaria ainda não consegue estipular uma data para a entrega da avenida e o fim dos trabalhos. Segue trecho da nota:
“Estamos estudando entregar um trecho tão bom ou melhor do que o trabalho feito na avenida João Valério no mês passado, tubulações em aduelos de concreto armado. Ainda estamos medindo a extensão do trecho que terá as estruturas substituídas e estudamos também mexer no outro trecho da pista, não podemos arrumar um trecho e deixar o outro como está, possivelmente vamos substituir o outro lado da pista também”.
Segundo Marcos Rotta, secretário da pasta, a antiga rede de drenagem profunda com tubo armco – material defasado, que tem apresentado problemas constantes em várias vias da capital e rompeu com o fluxo das fortes chuvas e não suportou o peso do tráfego de veículos.
A Seminf trabalhará nas duas pistas da via, onde a tubulação com mais de 40 metros de extensão será totalmente substituída por uma nova e moderna rede de águas pluviais.
“Aqui na Torquato Tapajós, a situação é parecida, porém, com agravantes devido à área conter tubulação de telefonia, tubulação de gás, tubulação de água e mais fibra óptica, que, inclusive, sustenta nosso Estado vizinho Roraima. Com isso, temos que ter cautela e muita paciência para concluir o serviço de forma eficaz”, concluiu Rotta.
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