

David Almeida comanda saída em massa do PSD de Omar Aziz (Reprodução/Internet)
CENÁRIO – Ao confirmar o apoio à ex-deputada federal Rebecca Garcia (PP), na última sexta, 16, o governador interino David Almeida (PSD) negou que tivesse brigado com o seu líder, o senador Omar Aziz (PSD), e chegou a comentar que o “cacique” não o pressionou a apoiar o candidato do PSD ao governo do Amazonas, na eleição suplementar, o ex-governador Amazonino Mendes (PDT).
Mas parece que a adesão à candidatura de Rebecca não foi tão amistosa: neste sábado, David Almeida declarou, em sua rede social, que o momento é de “transição” e de “mudança” e que não se “curvaria” e nem se “dobraria” (…). Um dia antes do fim do prazo para as convenções, David chamou a imprensa para dizer que “haviam lhe feito uma proposta ridícula” de ele renunciar ao cargo de governador para ser vice de Amazonino, mas que jamais aceitaria a ideia.
Neste sábado, o governador interino, também, disse, aos seguidores, na internet, que sabe que vai “pagar um preço muito alto” por ter contrariado interesses, mas disse que era “preciso ter atitude, coragem e ousadia para enfrentar os desafios do Amazonas e dar ao povo a mudança que o Estado necessita”.
No grupo de Omar Aziz, já é dada como certa a saída de David Almeida do PSD e, junto com ele, devem pular, também, os deputados estaduais Doutor Gomes e Ricardo Nicolau, além do irmão do deputado, Hiram Nicolau.
Por ser governador, David não sofrerá problemas de infidelidade partidária uma vez que a norma não atinge quem está em cargo majoritário, segundo especialistas em Direito Eleitoral. Diferente dos irmãos “Nicolau” e Doutor Gomes, que devem sofrer um processo na Justiça assim que confirmarem a desfiliação.
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