Manaus, 14 de julho de 2025
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Cenário

‘Dinheiro do BNDES deve ser investido no Brasil’, defende Plínio Valério

Senador amazonense é autor de projetos que determinam o investimento de recursos do BNDES em projetos de energia sustentável. Outra iniciativa proíbe empréstimos a governos estrangeiros.

‘Dinheiro do BNDES deve ser investido no Brasil’, defende Plínio Valério

Foto: (Geraldo Magela / Agência Senado)

Brasília (DF) – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defende que os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sejam usados para financiar projetos de energia sustentável.

O parlamentar é autor do PL 3386/2021, já aprovado pelo Senado Federal e em tramitação na Câmara dos Deputados, que cria o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento da Energia Eólica e da Solar Fotovoltaica (Pides).

A proposta prevê financiamento de até R$ 500 milhões por ano para esse fim. Plínio Valério também é autor do PL 87/2023, que proíbe empréstimos do BNDES a governos estrangeiros.

Segundo o senador, a lista de países, entre eles Cuba e Venezuela, que pediram ou querem pedir empréstimos ao Brasil é extensa.

“A aplicação de recursos públicos dos contribuintes brasileiros no exterior, com tantos problemas a serem resolvidos aqui, é inaceitável e absolutamente revoltante”, argumenta Plínio Valério.

Ele afirma ainda que a população brasileira paga altas taxas e muitos impostos, enquanto assiste à destinação de bilhões de reais para financiar governos estrangeiros.

“Apresentei esse projeto que proíbe empréstimos a governos estrangeiros. Isso não pode acontecer. Temos que investir em projetos dentro do país, que necessita de recursos. A Amazônia tem muitas necessidades de infraestrutura e logística, ao mesmo tempo em que bilhões são empregados para atender a interesses lá fora. Da mesma maneira, também apresentei o PL que já está na Câmara dos Deputados e que cria o Pides, uma forma de investir em energia limpa e apoiar financeiramente quem queira instalar energia solar e eólica. Precisamos de investimento nessa área”, destacou Plínio Valério.

(*) Com informações da assessoria 

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