Manaus, 6 de maio de 2024
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Política

‘É uma armação de Moro’, dispara Lula sobre plano do PCC

A fala de Lula ocorre após uma operação da PF contra uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades

‘É uma armação de Moro’, dispara Lula sobre plano do PCC

Lula questionou a decisão da juíza e disse querer saber os motivos que levaram à operação (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

São Paulo (SP) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou na manhã desta quinta-feira (23), que as suspeitas de que uma quadrilha ligada ao PCC pretendia atacar o senador Sérgio Moro (União Brasil), ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, são uma “armação” do ex-juiz federal.

“Quero ser cauteloso. Vou descobrir o que aconteceu. É visível que é uma armação do Moro. Eu vou pesquisar e saber o “porque” da sentença. Até porque fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu a parecer pra ele”, disse Lula durante visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro.

A Polícia Federal (PF) abriu na manhã dessa quarta-feira (22) uma operação batizada ‘Sequaz’ contra uma quadrilha ligada ao PCC que pretendia atacar servidores públicos e autoridades, planejando assassinatos e extorsão mediante sequestro em quatro Estados e no Distrito Federal. Até o momento, nove investigados foram presos. Moro era um dos alvos da facção, segundo investigadores. Os criminosos se referiam ao ex-juiz com o codinome ‘Tóquio’.

A ordem para deflagrar a operação partiu da juíza Gabriela Hardt, que foi substituta de Moro na 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba na Operação Lava Jato. Gabriela substituiu Moro à frente dos processos da Lava Jato na capital paranaense após ele deixar a magistratura para entrar na política.

Lula questionou a decisão da juíza e disse querer saber os motivos que levaram à operação. Nas redes sociais, na manhã desta quarta, Moro comentou a atuação das forças de segurança. O senador afirmou que ele e sua família estariam entre os alvos de ‘planos de retaliação do PCC’.

À época em que Moro era ministro da Justiça, ele coordenou a transferência e isolamento de lideranças da facção para presídios federais.

(*) Com informações da Agência Estado

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