Manaus, 28 de março de 2024
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Manaus, 28 de março de 2024

Economia

Wilson paga R$ 3,6 milhões em subvenção da juta e da malva a produtores rurais

O valor corresponde à safra remanescente de 2018/2019 e à de 2019/2020, totalizando mais de sete mil toneladas de fibras produzidas no Amazonas

Wilson paga R$ 3,6 milhões em subvenção da juta e da malva a produtores rurais

Foto: Diego Peres - Secom

A partir desta quarta-feira (25), o Governo do Amazonas realiza o pagamento de aproximadamente R$ 3,6 milhões referentes à subvenção econômica da juta e da malva para 758 produtores rurais de 10 municípios do estado. O governador Wilson Lima fez o anúncio durante solenidade realizada no município de Manacapuru, na manhã de hoje.

O valor corresponde à safra remanescente de 2018/2019 e à de 2019/2020, totalizando mais de sete mil toneladas de fibras que serão pagas por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).

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O benefício será concedido com novo valor, reajustado pelo Decreto nº 41.830/2020, que estabelece em R$ 0,50 o pagamento por quilo de fibra de juta e malva embonecada. O valor é 25% superior ao preço de R$ 0,40 praticado anteriormente.

Segundo Wilson Lima, o pagamento da subvenção é um compromisso que o Governo do Estado faz questão de honrar, porque faz a diferença na vida dos trabalhadores do campo.

“Isso faz uma diferença muito grande na vida desse cidadão, na vida dos que estão aqui, na economia do município, porque quando vocês recebem esse dinheiro, vocês vão pagar o que estão devendo no comércio e comprar o que é essencial. Esse é o meu compromisso e dele eu não vou me arredar um centímetro sequer: ajudar as pessoas que precisam, ajudar o setor primário. Nós tivemos um ano muito complicado por causa da pandemia, nem por isso deixamos de trabalhar, nem por isso a gente deixou de fazer os investimentos”, frisou o governador.

Ele também ressaltou que acompanha de perto as dificuldades do setor de fibras, sobretudo na aquisição de sementes, e disse que o Governo está empenhado em garantir a produção local e a distribuição desse insumo para os produtores.

“Nós estamos trabalhando em parceria com a Universidade Federal do Amazonas para que a gente possa ter a nossa produção de semente e que a gente não fique dependendo de outros estados, que a gente não fique dependendo de outras empresas. A gente está fazendo um modelo diferente para aquisição dessas sementes, já temos R$ 800 mil já em caixa para essa finalidade”, acrescentou.

Valorização

Da safra remanescente de 2018/2019, um total de 211 juticultores dos municípios de Anamã, Anori, Beruri, Manacapuru, Manaquiri e Parintins receberão o benefício referente à comercialização de aproximadamente 1.500 toneladas de fibras naturais, totalizando R$ 722.416,93.

Também serão pagos cerca de R$ 2,9 milhões referentes à safra 2019/2020, quando 5,8 mil toneladas de juta e malva foram produzidas por 758 juticultores do Amazonas, oriundos de Anamã, Anori, Beruri, Caapiranga, Codajás, Itacoatiara, Manacapuru, Manaquiri, Nhamundá e Parintins.

“Ano passado já houve um resgate dessa atividade com o pagamento das cinco safras que estavam atrasadas, e esse ano a gente atualiza o pagamento da safra da juta e malva. Isso é importante porque é uma renda que vem para os municípios, que vai girar dentro desses municípios, e aí a gente entende que com esse pagamento já com reajuste a gente valoriza essa atividade e os juticultores”, destacou o presidente da ADS, Sérgio Litaiff Filho.

Pagamento

Os valores serão disponibilizados nas agências do Banco Bradesco por ordem alfabética: no dia 25/11, o benefício será pago aos cadastrados com a inicial de A a H; no dia 26/11, para as iniciais de I a Q; dia 27/11, de R a Z. A ADS ressalta que não é possível realizar o saque em postos bancários.

Incentivo

A concessão de subvenção econômica a produtores de juta e malva é realizada pelo Governo do Estado através da ADS, em cumprimento da Lei nº 2.611, de 4 de julho de 2000, tendo como objetivo incentivar a produção dessas culturas por conta do apelo sustentável de sua cadeia produtiva.

Cultivadas nas áreas de várzeas, sem insumos químicos, elas são uma alternativa ecológica para a confecção de embalagens, principalmente na substituição das sacolas plásticas.

*Com informações da assessoria