A Escola de Tempo Integral Maria do Céu, na Zona Norte de Manaus, foi isolada após uma professora ter sido diagnosticada com o novo coronavírus na última segunda-feira (10), no primeira dia do retorno das aulas presenciais na rede estadual.
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A Secretaria de Estado de Educação e Desporto (Seduc) informou que, nesta terça-feira (11), os estudantes e servidores da unidade foram liberados para nova desinfecção no local.
A secretaria informou que, segundo a equipe gestora, a servidora não apresentava sintomas e retornou ao trabalho normalmente, nessa segunda (10). No entanto, durante a noite, após um mal estar, ela procurou assistência médica. Conforme o documento apresentado pela servidora, o teste foi realizado no mesmo dia e apresentou resultado positivo para a covid-19.
A Seduc informou, por meio de nota, que adotou os procedimentos previstos nos Protocolos de Saúde junto à Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM) após ser notificada sobre o diagnóstico da servidora. A escola deve passar, nesta terça, por um novo processo de desinfecção do ambiente para que as atividades sejam retomadas, com data ainda não informada.
“A Secretaria de Educação informa, ainda, que está dando início ao procedimento de monitoramento da saúde dos estudantes e professores, conforme o Procedimento Operacional Padrão (POP) definido previamente, que será acompanhado pelas autoridades em saúde”, declaram em nota.
Asprom Sindical
Em nota divulgada pela Associação Sindical dos Professores de Manaus (Asprom Sindical), eles dizem que uma necropolítica está sendo implantada no estado.
“Enquanto a Seduc está se vangloriando com o destaque nacional ao retorno às aulas presenciais, na escola Maria do Céu, no Manoa, uma professora testou positivo para Covid- 19”, declara a Asprom, sobre o diagnóstico da professora.
Sinteam
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), declarou que é esta a situação que profissionais de educação estão à mercê na capital com o coronavírus.
“É disso que falamos quando pedimos a suspensão das aulas para a Seduc e para a Justiça. O vírus continua circulando e não é um vírus qualquer. Ele mata. Nossos colegas estão com medo”, disse a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
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