Manaus, 26 de março de 2025
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Manaus, 26 de março de 2025

Economia

Empreendedores movimentam economia local com bazar no Mercado de Origem da Amazônia

"Precisamos vender? Faremos Bazar" reúne neste fim de semana mais de 50 donos de pequenos negócios com preços populares, no Centro Histórico de Manaus.

Empreendedores movimentam economia local com bazar no Mercado de Origem da Amazônia

(Foto: divulgação / Mercado de Origem da Amazônia)

Manaus (AM) – Uma junção de economia e história. Neste sábado (15), o Mercado de Origem da Amazônia (MOA), localizado no Complexo Booth Line, no Centro de Histórico de Manaus, está recebendo o evento “Precisamos vender? Faremos Bazar”. O Mercado de Origem da Amazônia se tornou um ponto de encontro do evento que já acontece há 14 anos na capital amazonense, e que traz uma gama de opções de roupas e acessórios a preços acessíveis.

São mais de 50 empreendedores, de variados segmentos como moda, acessórios, decoração, design, itens para casa, gastronomia, cosméticos, artesanatos, entre outros.

A idealizadora do evento Thaís Fernanda, de 32 anos, empreendedora nata, começou fazendo vendas nas redes sociais, e aos poucos foi realizando um encontro presencial. O pequeno e primeiro bazar foi realizado em 2011, Thaís, conta que a ideia é realmente incentivar os donos de pequenos negócios e também facilitar as compras para a população com produtos em valores acessíveis.

“Desde nova eu sempre gostei de vender, já vendi bom bom, roupas, acessórios, cosméticos, e eu acabei criando um grupo com pessoas que também vendiam, com o passar do tempo, fomos marcando encontros pessoalmente, começamos na beira de calçada de casas, calçada de lanches. O nosso objetivo é trabalhar com preços populares criando oportunidade tanto para empreendedores quanto para os nossos clientes. Nossas peças estão a partir de R$ 1 com o objetivo de atrair toda a camada da população que necessita dos bens e que entende de economia. O pagamento poderá ser feito em dinheiro, cartão de crédito e débito, além do PIX”, destaca Fernanda.

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(Foto: divulgação/ Mercado de Origem da Amazônia)

O bazar vai funcionar neste sábado e domingo, 15 e 16, respectivamente, de 8h às 17h, com uma programação variada para todo tipo de público. É um evento voltado para a família com disponibilidade de alimentação e bebidas variadas e pratos típicos regionais. Além disso, o evento conta ainda com atividades artísticas nos dois dias.

Durante o bazar foi apresentado o espetáculo de dança Amarelo Manga, promovido por artistas amazonenses independentes, contemplado no edital da Lei Paulo Gustavo, que une traços contemporâneos urbanos no seu repertório. Também houve um desfile dos povos indígenas mostrando o resultado de tradições específicas de diversas etnias que permanecem vivas por meio de pinturas e tecidos.

“As peças valorizam a ancestralidade dos povos indígenas, suas histórias e a sua resistência. Estou feliz de poder, pela primeira vez, realizar o nosso Bazar nesse espaço que respira e transpira a cultura e história da nossa terra. Nada melhor do que unir o empreendedorismo com a cultura e a representatividade dos povos tradicionais,” destacou a idealizadora.

(Foto: divulgação/ Mercado de Origem da Amazônia)

‘Precisamos vender? Faremos Bazar’, que tem 14 anos de existência transformando a vida de empreendedores individuais da capital amazonense, começou de forma online e depois expandiu para encontros presenciais para vender os produtos. Durante o evento no Mercado de Origem da Amazônia, Thaís Fernanda destaca que o público poderá participar de sorteios e brindes ao longo dos dois dias de evento.

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(Foto: divulgação / Mercado de Origem da Amazônia)

Apoio ao pequeno empreendedor

De acordo com o empresário Elias Tergeline, idealizador do projeto de revitalização do complexo, o bazar confirma o objetivo do Mercado de Origem da Amazônia, que é ser um espaço ocupado pela sociedade manauara para fortalecer os empreendedores e a cultura local.

“O Mercado de Origem da Amazônia é para todos. É para o produtor individual, é para o feirante, é para o empreendedor, é para o artista e é para a parceria público-privada. É um espaço da sociedade manauara que agora ocupa e faz parte da nova história desse lugar”.

 

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