Naquele ano, a paulista Silvia Regina de Oliveira apitou o confronto entre Fortaleza e Paysandu, pelo segundo turno. Curiosamente, ela também vai trabalhar no jogo entre CSA e Goiás e terá como função supervisionar o funcionamento do sistema de árbitro de vídeo (VAR). Na opinião do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, a escalação de Edina na rodada representa um feito histórico para o futebol brasileiro.
Edina vai viajar nas próximas semanas para a França, onde vai trabalhar como árbitra no Mundial Feminino. A paranaense terá como auxiliares Neuza Back e Tatiane Camargo, que não vai poder participar da partida em Maceió por estar lesionada. Emerson Augusto de Carvalho, que trabalhou na Copa do Mundo da Rússia, será o substituto dela.
“O time brasileiro que vai para o Mundial chega como um dos mais fortes do mundo. E eu tenho certeza que essa escala na Série A vai dar muito mais força mental para elas para chegarem ao Mundial e fazer um excelente trabalho”, comentou Gaciba.
O projeto de dar mais espaço para mulheres apitarem na Série A teve início anos atrás, ainda na gestão do ex-presidente José Maria Marín. Ao lado da integrante da Escola Nacional de Arbitragem de Futebol e ex-árbitra Ana Paula Oliveira, o dirigente tinha a vontade de aumentar a presença feminina no comando das partidas do Brasileirão.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.